Amamentação: Benefícios, Desafios e dicas para dar tudo certo!

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A amamentação é crucial na maternidade, já que o leite materno é a primeira e mais completa fonte de alimento para o bebê, suprindo a todas as suas necessidades nutricionais. Por isso, órgãos de saúde sugerem que a amamentação se inicie na primeira hora de vida do bebê.  

Nesse momento, o recém-nascido recebe anticorpos da mãe, que o protegem contra bactérias e vírus. 

Venha entender a importância do leite materno e proporcionar suporte às mães durante essa fase mágica, que pode ser também desafiadora.  

Benefícios da amamentação para o bebê e para a mãe 

A amamentação é um dos momentos mais importantes na relação entre mãe e filho, pois fortalece o laço afetivo e traz uma série de vantagens para ambas as partes.  

Para as mães, a amamentação ajuda o útero a voltar ao tamanho normal de forma mais rápida, o que pode diminuir o sangramento pós-parto e, assim, prevenir a anemia.   

Pesquisas indicam que a amamentação está associada a um menor risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário, favorecendo a saúde a longo prazo.  

Do lado do bebê, o leite materno é um alimento completo, fornecendo todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento saudável.   

O leite materno protege o recém-nascido contra diversas doenças, contribuindo para um sistema imunológico mais forte.  

O aleitamento materno também contribui para prevenir atrasos no desenvolvimento e problemas de fala, pois promove o crescimento correto da arcada dentária e dos músculos da boca.  

Durante os primeiros seis meses de vida, apenas o leite materno é suficiente, dispensando água ou outros nutrientes.   

Assim, a prática de amamentar é crucial para a saúde física e emocional da mãe e do bebê, criando um alicerce firme para o bem-estar de ambos. 

Frequência da amamentação nos primeiros meses 

 

A quantidade de mamadas muda conforme as necessidades do bebê, que tem um estômago pequeno que cresce rapidamente.   

Deixar o bebê mamar conforme a necessidade auxilia na recuperação do peso inicial e no crescimento adequado.   

  

Quantas vezes por dia um bebê precisa mamar?

Durante o dia, as mamadas podem acontecer a cada duas ou três horas, enquanto à noite podem ser mais espaçadas, chegando a quatro ou cinco horas.   

É importante não comparar o padrão de amamentação do seu bebê com o de outros, já que cada um possui seu próprio ritmo.   

 Ao longo de cada sessão, permita que o bebê mame até se sentir satisfeito, oferecendo a outra mama depois, caso deseje. 

 

Posições recomendadas para amamentar 

 

Há quatro posições recomendadas para tornar a amamentação confortável e prazerosa tanto para a mãe quanto para o bebê.  

A utilização de uma poltrona e almofadas é crucial para proporcionar apoio para as costas e braços. Durante a amamentação, o contato visual também fortalece a conexão entre eles.   

  

As posições ideais para amamentar incluem:  

  

1 – Tradicional: barriga com barriga, ideal para verificar a pega.  

  

2 – Invertida: a cabeça do bebê é apoiada com as mãos, útil para mamas grandes.  

 

3 – Cavaleiro: o bebê sentado sobre a coxa, bom para os que dormem enquanto se alimentam.

  

4 – Deitada: mãe de lado, com apoio no travesseiro, garantindo conforto e suporte.  

 

Como saber se o bebê está mamando o suficiente? 

 

É comum que mães se preocupem com a quantidade de leite que o bebê ingere, já que não conseguem ver quanto ele consome.   

Quando o leite começa a fluir, o ritmo de sucção pode diminuir, e alguns bebês conseguem engolir o leite de maneira perceptível, enquanto outros não.  

Os sinais de saciedade incluem a aparência relaxada do bebê após a amamentação e a quantidade de fraldas molhadas.   

Um bebê bem alimentado tem pelo menos cinco fraldas molhadas e dois cocôs moles e amarelados por dia.  Até a introdução de sólidos, o cocô deve apresentar uma aparência uniforme. 

Dor durante a amamentação e como alivia? 

 

É normal que a lactante sinta dor ao amamentar nos primeiros dias após o parto, período em que a mãe se adapta à nova rotina e à amamentação.  

Contudo, se o incômodo continuar após essa etapa inicial, é essencial investigar a causa, que geralmente está relacionada à pega inadequada do bebê.  

Ao longo da gestação, as mamas sofrem diversas transformações, preparando-se para a produção de leite. Depois do nascimento, o organismo começa a produzir o colostro, o primeiro leite materno, repleto de nutrientes e anticorpos.    

Nos primeiros cinco dias, pode haver algum incômodo devido a essas mudanças, mas se a dor continuar, é importante investigar o que pode estar causando a dor. 

  

Outros fatores podem contribuir para a dor ao amamentar, como: 

  

  • Ingurgitamento mamário; 
  • Mastite; 
  • Infecções nos mamilos; 
  • Dermatite. 

O bebê pode confundir o seio materno com outros bicos, como o da chupeta, o que pode levar a uma sucção excessiva ou mordidas durante a amamentação, provocando dor.    

Algumas medidas são eficazes para prevenir o desconforto: 

  

  • Pega correta; 
  • Ordenha manual; 
  • Amamentação em livre demanda; 
  • Sutiãs confortáveis; 
  • Manter os seios secos. 

 

Se, mesmo tomando essas precauções, você ainda sentir dor ou notar lesões nos mamilos, é crucial buscar a assistência de um médico ou especialista em amamentação para receber o tratamento adequado e garantir uma experiência de amamentação saudável. 

Sinais de alergia ou intolerância ao leite materno 

 

Não existem registros de alergia ao leite materno, contudo, se a mãe consumir leite ou derivados lácteos, as proteínas podem ser transmitidas ao bebê através do leite, provocando reações alérgicas. 

Isso acontece porque o organismo do bebê pode identificar essas proteínas como elementos estranhos. 

Os sintomas de alergia ao leite podem aparecer rapidamente e incluem: urticária, inchaço e ardor na pele, diarreia, vômito, dores abdominais, tosse, chiado no peito, dificuldade para respirar, fezes com sangue, problemas respiratórios, asma e rinite.  

É fundamental que os pais e responsáveis monitorem o comportamento da criança após a ingestão do leite, notando possíveis reações negativas.  

Consultar um pediatra é fundamental para um diagnóstico preciso e orientações sobre a introdução de alimentos. 

Duração recomendada da amamentação exclusiva 

 

A Organização Mundial da Saúde recomenda que a amamentação seja mantida até os dois anos ou mais, sendo que, nos primeiros seis meses, o bebê deve receber exclusivamente leite materno.

Isso significa que não há necessidade de oferecer sucos, chás, água ou outros alimentos nesse período. Quanto mais tempo o bebê mamar, mais benefícios tanto para ele quanto para a mãe.

Após os seis meses, a amamentação deve ser complementada com alimentos saudáveis e adequados à dieta familiar, mas a amamentação não deve ser interrompida.  

Diferença entre amamentação e leite materno 

 

Amamentação é o ato em que a mãe oferece diretamente seu seio ao bebê, mantendo-o no colo enquanto se alimenta.  

Esse momento não se limita apenas à alimentação, ele tem um papel fundamental no fortalecimento do vínculo emocional entre mãe e filho.   

A proximidade física, o contato visual e a troca de calor humano durante a amamentação criam um ambiente de proteção e carinho, fundamentais para o crescimento emocional e psicológico do bebê.   

Além disso, a amamentação direta ajuda a garantir que o bebê receba todos os nutrientes e anticorpos contidos no leite materno, cruciais para a sua saúde. 

Em contrapartida, o aleitamento materno engloba todas as formas de fornecer o leite materno ao bebê, incluindo a extração do leite, que pode ser oferecido de diversas formas, como em copinhos e colheres.     

Esta estratégia é especialmente eficaz em diversos cenários, como quando a mãe precisa se ausentar temporariamente ou quando o bebê é prematuro e não consegue se alimentar diretamente.   

O aleitamento materno permite que o bebê continue recebendo os benefícios do leite, mesmo quando a amamentação direta não é possível.  

É importante ressaltar que, ao utilizar copinhos e colheres, a mãe evite mamadeiras e outros tipos de bicos, pois isso pode confundir o bebê e levar a um desmame antecipado.     

A prática de amamentar no peito desenvolve habilidades de sucção e promove um padrão alimentar saudável.  

As duas práticas são fundamentais para a saúde e o bem-estar do bebê e devem ser incentivadas sempre que possível, contribuindo para seu crescimento e desenvolvimento apropriados. 

Artigo escrito por

Rondy

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