Naiana Leite Muniz conta como sua viagem com propósito social mãe e filho fortaleceu vínculos e criou memórias inesquecíveis com seu filho Pedro!
Viajar com o filho adolescente nem sempre é fácil. Afinal a rotina, escola, os compromissos e até mesmo as mudanças emocionais e físicas da adolescência podem criar distâncias silenciosas entre pais e filhos, que nem sempre são percebidas no dia a dia.
Foi justamente por isso que Naiana Leite Muniz, gerente executiva da Sindiplasba, decidiu embarcar em uma viagem com propósito social mãe e filho para o Quênia, unindo o desejo de explorar o mundo a uma oportunidade de transformar a relação entre mãe e filho.
Além disso, cada atividade voluntária, cada encontro com a comunidade local e cada momento compartilhado com Pedro foram importantes para Naiana experienciar uma viagem que fortalece laços familiares e criar memórias afetivas com o filho que devem permanecer intactas para a vida toda.
A viagem com propósito social mãe e filho que fortaleceu laços
Antes de mais nada, o que motivou você a buscar uma viagem com propósito social junto com seu filho?
“A motivação veio de um desejo profundo de reencontro. Eu sentia que estava perdendo a conexão com o Pedro, que sempre foi meu companheiro desde muito pequeno. A rotina, o crescimento dele e as mudanças da vida tinham nos afastado, e eu queria criar um momento em que pudéssemos nos olhar de verdade, sem distrações.
Assim, a ideia de unir uma viagem com um propósito social mãe e filho veio da vontade de viver algo transformador, que fosse além do turismo — algo que realmente nos tocasse e nos fizesse enxergar o mundo e um ao outro com mais empatia e amor.”
Antes da viagem, quais eram suas expectativas em relação a essa experiência em família?
“Eu esperava que fosse um tempo de reconexão, de reencontro mesmo. Queria sair do piloto automático e redescobrir o Pedro, o adolescente que ele estava se tornando. Também tinha o desejo de que ele se inspirasse com a experiência social, percebendo o impacto que podemos causar quando nos doamos.
No fundo, eu sonhava que essa viagem em família com propósito pudesse reaproximar nossos corações e resgatar a leveza que a rotina tinha apagado.”
Quais foram as maiores preocupações ou inseguranças que você teve antes de embarcar?
“Eu tinha medo de que ele não se interessasse, de que não se envolvesse com o propósito social e acabasse vendo a viagem apenas como um passeio. Além disso, temia que nossas diferenças geracionais pesassem, que os silêncios entre nós fossem desconfortáveis.
E, como mãe, sempre há aquele receio de segurança, ainda mais em destinos diferentes e distantes. Mas, acima de tudo, eu estava insegura sobre mim mesma — se conseguiria mesmo me reconectar com ele.”

Durante a viagem, em que momentos você sentiu que a relação com seu filho ficou mais forte?
“Acho que foi quando estávamos juntos nas ações sociais, olhando nos olhos das pessoas, entendendo suas histórias e realidades. Nesses momentos, vi o Pedro se despir de qualquer resistência e se mostrar em sua melhor versão: sensível, generoso e presente.
Também nas conversas à noite, depois de dias intensos, quando ríamos de bobeiras ou dividíamos reflexões profundas — ali, senti que o laço entre mãe e filho se fortalecia de um jeito novo, maduro e verdadeiro.”
O que mais a surpreendeu sobre a forma como ele se envolveu com a experiência?
“Me surpreendeu a entrega dele. Eu esperava um certo distanciamento, talvez uma atitude mais típica da idade, mas ele mergulhou de corpo e alma. Vi um jovem empático, disposto a aprender, a ouvir e a ajudar.
De fato, ele me emocionou ao se conectar genuinamente com as pessoas, sem julgamento, com um olhar cheio de humanidade. Foi nesse momento que percebi que o menino que eu criei estava se tornando um homem incrível.”
Que desafios vocês enfrentaram juntos e como isso contribuiu para a conexão entre mãe e filho?
“Tivemos alguns desafios práticos — longos deslocamentos, cansaço, diferenças de opinião, por exemplo — mas, curiosamente, foram nesses momentos que mais crescemos. Aprendemos a respeitar o tempo e o espaço um do outro, a conversar de forma mais aberta e a rir das pequenas tensões.
O maior desafio, talvez, tenha sido emocional: abrir o coração de novo. E foi justamente isso que nos uniu ainda mais.”
Que aprendizados em viagem voluntária você trouxe para a vida familiar?
“Aprendi a desacelerar e a realmente ouvir. A viagem me mostrou que o tempo de qualidade é o que mais fortalece os vínculos. Também percebi que os filhos crescem, mudam, mas o amor não precisa se perder — ele só precisa ser reinventado. Hoje, valorizo mais nossos momentos juntos, sem cobranças, apenas com presença e troca verdadeira.”
Se tivesse que resumir em uma frase o impacto de viagem social em família no vínculo entre vocês, qual seria?
“Essa viagem com propósito social mãe e filho não só nos reconectou, mas também nos ensinou a valorizar cada momento juntos, como se fossemos dois corações que voltaram a se enxergar de verdade.”
Viver experiências transformadoras em família é necessário!
Algumas viagens não se medem por quilômetros, mas pelos momentos que transformam. Para Naiana e Pedro, cada passo no Quênia foi uma oportunidade de se olharem de novo, compreenderem as diferenças bem como celebrarem juntos pequenas conquistas.
A viagem com propósito social mãe e filho deles mostrou que dividir responsabilidades, enfrentar desafios e viver as alegrias lado a lado pode tornar a convivência diária mais próxima, genuína e repleta de significado.
Como resultado, ao se abrirem para o novo e se engajarem em causas que impactam vidas, eles descobriram que o verdadeiro valor da experiência nunca esteve só no destino, mas nas mudanças que a viagem deixou no vínculo familiar e na própria forma como enxergam o mundo.
Naiana Leite Muniz tem 42 anos e é gerente executiva da Sindiplasba. Além do amor pela profissão e pela família, ela também ama criar memórias e viver experiências incríveis junto ao seu filho Pedro. Instagram: @naimuniz
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Escrito pela equipe
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