Educação e Desenvolvimento – Guia Prático para Pais

Educar vai muito além de ensinar ortografia ou multiplicações; começa em casa, na escuta, no colo, na conversa ao final do dia.

A escola é parceira, mas o alicerce está no vínculo. E é disso que quero falar: de como apoiar nossos filhos — especialmente nessa faixa entre os oito e nove anos, cheia de descobertas e inseguranças — para se desenvolverem de forma saudável, com menos ansiedade, mais presença e melhores conexões.

Outro dia, observei minha filha, a Rebeca, de oito anos, debruçada sobre o celular. Ela sorria com o vídeo que assistia, mas o sorriso parecia distante. Os olhos, antes tão curiosos, estavam cansados. Ela estava conectada ao mundo — mas, de algum modo, desconectada de quem estava ao lado.

Foi aí que pensei: “Quando foi que o prazer de aprender, de brincar, de descobrir com as próprias mãos se perdeu?” E, mais ainda: “O que posso fazer para resgatar essa alegria e esse equilíbrio entre o mundo real e o digital?”

Pense neste artigo como um mapa – não cheio de rotas perfeitas, mas de um caminho possível, pavimentado com empatia, paciência e pequenas vitórias cotidianas.

Como ajudar minha filha de 8 anos a se concentrar nos estudos?

Primeiro, precisamos olhar além da “falta de atenção”. Quando a Rebeca começou a se distrair com frequência, confesso que minha reação foi “ela não quer estudar”. Mas, aos poucos, entendi que concentração é resultado de vários fatores: ambiente, sono, alimentação, estado emocional — e sim, o uso do celular.

O inimigo silencioso: a tela do celular

O celular, com suas luzes, sons e notificações, “treina” o cérebro para buscar recompensas rápidas — cada alerta é um mini “prêmio”. Resultado: para uma criança de oito anos, sentar frente a um caderno ou livro torna-se concorrente de alto nível.

O excesso de estímulo digital pode reduzir o foco e aumentar a ansiedade. Logo, em casa, adotamos uma regra simples: durante o tempo de estudo, o celular descansa em outro cômodo, silencioso. No começo, a Rebeca resmungou. Mas, aos poucos, aceitou o ritual como parte da rotina — um acordo de confiança entre nós.

 

Criando o “cantinho da concentração”

Depois, descobri que o ambiente importa — muito. Um espaço iluminado, confortável, com poucos estímulos digitais ajuda o cérebro a “entender” que é hora de focar. Aqui, montamos um cantinho: mesa firme, boa luz, materiais à mão, sem TV por perto, sem tablet aberto.

E adicionei um cheirinho suave, uma planta, uma cadeira que a Rebeca escolheu. Pequenos detalhes que transformam o ambiente em convite para o estudo — não em prisão.

Estudo com um toque de diversão

Aprender não precisa (e não deve) ser um fardo. Então, integramos atividades lúdicas: jogos educativos, desafios em formato de quiz, até apps interativos (mas com cuidado no tempo).

Por exemplo: transformar tabuada em jogo de adivinhação ou usar cartões coloridos para vocabulário.

 A diversão ajuda a criança a entrar no processo com leveza — desde que haja limite claro.

Conexão antes da correção

E talvez o passo mais importante: estar junto. Quando me sento ao lado da Rebeca, não é para “fiscalizar” as tarefas — é para escutar, entender suas dificuldades, celebrar pequenas conquistas.

Às vezes, tudo que ela precisa para aprender é sentir que alguém acredita nela — mesmo quando ela mesma duvida. Essa presença faz uma enorme diferença.

Criança escrevendo em um caderno sobre uma mesa com um notebook ao lado, exibindo tela ligada com horário e widgets.
Rebeca estudando enquanto trabalho no notebook

Quais métodos de ensino são mais indicados para a idade dela?

Aos oito anos, as crianças vivem uma fase de transição: não são mais tão pequenas, mas ainda precisam de segurança.

É a idade do “querer pertencer” — de querer ser aceita, de entender o grupo, de começar a encontrar o próprio lugar no mundo. É também a fase em que aprender ganha significado: não basta memorizar, é preciso se conectar.

 

O poder do aprendizado colaborativo

Se socialização é uma necessidade, por que não usar o aprendizado como meio? A Rebeca, que era reservada, passou a se soltar mais quando sugeri que realizasse tarefas com uma colega ou promovêssemos encontros de estudo em casa.

O aprendizado partilhado reforça laços: as crianças trocam ideias, se ajudam, sentem-se pertencentes. Dois benefícios em um só ato.

Como lidar com problemas de comportamento e ansiedade na escola?

Quando uma criança “se comporta mal”, o impulso é corrigir. Mas, quase sempre, por trás do comportamento há um pedido de ajuda.

A ansiedade, por exemplo, pode aparecer como irritabilidade, isolamento, choro fácil, ou até agressividade silenciosa.

 

Comunicação é a palavra-chave

O primeiro passo é abrir o diálogo — com a escola e com a própria filha. Perguntar como ela se sente no grupo, ouvir sem interromper, validar suas emoções. Às vezes, o que mais precisa ouvir não é “pare de”, mas “eu entendo que é difícil pra você”. E com os professores, o ideal é construir uma ponte, não um muro. Todos estamos do mesmo lado: o lado dela.

Aparando arestas, juntos

Quando os problemas pipocam, o mais eficiente é uma abordagem colaborativa entre pais, escola e criança. Em vez de “você está errada”, podemos perguntar: “O que podemos fazer para você se sentir melhor?” Isso retira o peso da culpa e abre caminho para a responsabilidade compartilhada.

É um plano de ação conjunto, com a menina envolvida nas escolhas, e não apenas como objeto de intervenção.

Lidando com a ansiedade e o celular

O celular, mais uma vez, pode aparecer como refúgio — e isso tem uma razão. Quando a Rebeca está ansiosa, tende a se perder nas telas. No curto prazo, isso pode parecer alívio; no médio prazo, aumenta o vazio e o isolamento.

Criamos, então, momentos de desconexão familiar:

  • jantar sem telas,
  • passeio no parque ou na pracinha,
  • jogo de tabuleiro depois da escola.
  • Rir de piadas ou de histórias contadas pela família
  • Brincar tranquila e livremente
  • conversar sobre como foi o dia

Com essa nova rotina, descobrimos que esses gestos simples são antídotos poderosos para a ansiedade.

Empatia e escuta ativa

E, talvez, o passo mais transformador: escutar de verdade. Sem interromper, sem corrigir na hora, sem discursos morais. Fazer com que ela sinta que tem em casa um porto seguro — onde pode se mostrar vulnerável, insegura, confusa — e ainda assim ser amada. Essa escuta cria um espaço onde as emoções circulam, e onde aprendizado emocional acontece.

A jornada da parentalidade é um eterno aprendizado

Ser mãe ou pai é um aprendizado constante — sem manual, mas cheio de recomeços. Entre trabalho, amor e rotina, o que realmente importa é estar presente, ouvir, rir e crescer com os filhos.

Não há fórmula, apenas o compromisso de ajudá-los a equilibrar o mundo real e o digital. Para aprofundar esse tema, confira o artigo Saúde Emocional das Crianças e Redes Sociais”.

Mulher e criança negras sorrindo para uma selfie, ambas com cabelos trançados, sentadas lado a lado.

Escrito por

Gabriela Sucupira

Redatora bilíngue Especialista em Marketing pela USP/Esalq e bacharel em Letras pela UFRJ. Mãe da Rebeca, natural do Rio de Janeiro, Gabriela possui 15 anos de experiência como Consultora Textual e atua há 4 anos como Personal Branding para o Linkedin.

Ambientes Criativos e a Abordagem Reggio Emília

Na segunda parte da nossa conversa com Daniela Vieira, exploramos como ambientes ricos em significado e projetos coletivos podem não apenas transformar o aprendizado das crianças, mas também fortalecer os laços entre escola, família e comunidade.

Inspirada pela abordagem Reggio Emilia — que propõe ver a criança como protagonista da própria aprendizagem, em constante diálogo com seu ambiente e com os outros — Daniela comenta as tendências mais atuais da educação infantil: o protagonismo, a autonomia, a escuta sensível, o ambiente como terceiro professor. 

Ao ampliar a escuta para além do que a criança diz ou faz, e a autonomia para além de simplesmente “liberar escolhas”, essa visão nos convida a redescobrir como cada espaço, gesto e interação fazem parte de um processo mais amplo de construção — não apenas do conhecimento, mas da identidade e do pertencimento.

É possível criar ambientes criativos em casa para estimular a aprendizagem infantil?

Sim, é totalmente possível adaptar os ambientes da casa para favorecer a autonomia e a aprendizagem das crianças. Todo espaço pode se tornar uma oportunidade de descoberta — basta um pouco de criatividade!


Com pequenas modificações, é possível criar um ambiente que estimule a curiosidade e a independência. Veja algumas ideias práticas:

  • Criar uma bateria com panelas e colheres;
  • Montar um mini escritório com teclados velhos e telefones antigos;
  • Organizar os móveis para que a criança tenha acesso fácil aos objetos;
  • Deixar os móveis na altura e no campo de visão da criança;
  • Oferecer materiais variados que despertem a exploração e a criatividade;
  • Garantir sempre um espaço acolhedor e seguro.

Projetos Coletivos e Comunidade

Como funcionam os projetos coletivos e qual é a importância deles para o desenvolvimento das crianças?

Os projetos coletivos nascem a partir dos interesses e curiosidades das próprias crianças. O educador atua como mediador, criando ambientes que incentivam a exploração e a troca de ideias.

Durante o processo, são feitos registros e observações que evidenciam momentos significativos de interação e aprendizado. Esses projetos tornam o aprendizado mais rico e colaborativo, fortalecendo a criatividade, o trabalho em grupo e o desenvolvimento integral das crianças.

De que forma a escola pode se alinhar com as famílias para construir experiências mais significativas?

A escola pode se alinhar às famílias de diferentes maneiras, garantindo uma parceria ativa no processo educativo. Uma das formas é oferecer acesso ao acervo dos projetos coletivos, permitindo que os responsáveis acompanhem o percurso das aprendizagens.

Além disso, a participação direta das famílias enriquece os projetos, trazendo falas, histórias e curiosidades de casa, ampliando o repertório das crianças.

Outro ponto importante é incentivar que, em casa, sejam realizadas propostas que dialoguem com os projetos desenvolvidos na escola, estimulando novas descobertas e fortalecendo os vínculos entre escola, família e criança.

Você acredita que esse modelo fortalece também a ideia de comunidade escolar?

Sim. A criação de projetos coletivos a partir dos desejos e curiosidades das crianças traz narrativas significativas do meio em que estão inseridas e dos espaços que frequentam, como áreas verdes, clubes, parques ou até mesmo casas de familiares.

Essa proposta possibilita a interação entre diferentes contextos e envolve ativamente as famílias do grupo, tornando o processo de aprendizagem mais rico.

Dessa forma, fortalece-se a relação entre escola e comunidade, criando uma rede de colaboração e pertencimento que valoriza a infância e o desenvolvimento coletivo.

Professora lê para crianças sentadas em círculo em uma sala de aula colorida.
Sala de aula da Reggio Emília

Tendências e Futuro da Educação

Quais tendências você enxerga no campo da educação infantil que dialogam com a perspectiva Reggio Emília?

A abordagem Reggio Emilia vê a criança como protagonista do próprio aprendizado — curiosa, criativa e capaz. Entre as principais tendências alinhadas a essa visão estão:

  • O aprendizado que parte dos interesses da criança;
  • A valorização da exploração prática e do “mãos à obra”;
  • O respeito ao ritmo individual e à autonomia infantil;
  • A criação de espaços que favorecem investigação e descoberta.

Essas práticas estimulam a curiosidade, o senso crítico e o protagonismo desde os primeiros anos.

Como os pais podem identificar se uma escola valoriza realmente a criança como protagonista e investe em ambientes criativos?

Os pais podem identificar se uma escola realmente valoriza a criança como protagonista observando alguns aspectos fundamentais:

  1. Ambientes criativos e acolhedores que estimulam a curiosidade;
  2. Propostas pedagógicas que respeitam os interesses e ritmos das crianças;
  3. Transparência e abertura ao diálogo com as famílias;
  4. Um Projeto Político-Pedagógico alinhado a metodologias ativas e contemporâneas.

Esses aspectos revelam uma instituição comprometida com uma educação mais humana, participativa e transformadora.

O futuro da educação: autonomia, comunidade e inovação pedagógica

Se você pudesse deixar uma mensagem final para famílias e educadores sobre o futuro da educação, qual seria?

A educação é um dos pilares da nossa sociedade e está em constante evolução. Hoje, podemos perceber os avanços que tivemos ao tratar nossas crianças e adolescentes com respeito, valorizando a democracia e garantindo que todos tenham voz, tornando-os protagonistas de suas próprias histórias.

Com esses avanços, também fortalecemos a comunidade escolar e familiar, contribuindo para uma sociedade mais consciente e participativa. Temos a oportunidade de nos reinventar e nos atualizar continuamente, atendendo às demandas e necessidades atuais, e, assim, construir um futuro melhor para as próximas gerações.

Confira a entrevista completa, lendo a primeira parte aqui.

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Mulher negra sentada em uma cadeira, sorrindo, vestindo blazer preto e camisa social branca, com cabelo preso e óculos de grau, em frente a uma parede clara.

Pedagoga

Daniela Vieira

Pedagoga com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, pós-graduanda do MBA em Gestão escolar pela Universidade de São Paulo (USP).

Mulher e criança negras sorrindo para uma selfie, ambas com cabelos trançados, sentadas lado a lado.

Escrito por

Gabriela Sucupira

Redatora bilíngue Especialista em Marketing pela USP/Esalq e bacharel em Letras pela UFRJ. Mãe da Rebeca, natural do Rio de Janeiro, Gabriela possui 15 anos de experiência como Consultora Textual e atua há 2 anos como Personal Branding para o Linkedin.

Adicione o texto do seu título aqui

Método Montessori: O que é Montessoriano e como funciona??

Venha entender a pedagogia montessori: uma educação centrada na autonomia da criança que promove independência e aprendizado naturalmente. Veja como aplicá-lo na escola e em casa.

Maria Montessori, médica e educadora italiana, criou o método para promover a aprendizagem sem comprometer o desenvolvimento da criança.

Para entender a educação Montessori foque nos seus seis pilares:

  1. auto educação
  2. educação como ciência
  3. educação cósmica
  4. ambiente preparado
  5. criança equilibrada

Neste post você vai ver

 

     

      • O que é a pedagogia Montessoriana?
      • Escolas que utilizam;
      • Como aplicar em casa;
      • Como é na prática?

    Escolas que utilizam o método Montessori 

     

    O método montessori é uma desconstrução de tudo o que sabemos sobre educação. E o ambiente é preparado conforme a idade. 

    No berçário, onde ficam os bebês de quatro meses até o andar firme, a educação é inteiramente centrada na criança.   

    Logo após esse período, vem as salas que abrangem as idades intermediárias, indo do andar firme até o desfralde. Sucessivamente, as salas de três a seis anos. 

    Cada sala tem suas áreas de desenvolvimento, onde prepara indiretamente os alunos para: escrita, linguagem, matemática, física, química, biologia, sensorial, culinária, etc.  

    Educação cósmica 

    Onde educam a criança para a vida, mostrando a importância dela no mundo. Ensinam a cuidar do meio ambiente e dela mesma. 

    Na sala de 3 a 6 anos, estudam como o mundo é concebido, de onde surgiu e o que é o ser humano dentro desse contexto. 

    O custo mensal de uma escola Montessoriana 

    As escolas montessorianas geralmente são privadas, e com mensalidades mais altas que as escolas tradicionais. As mensalidades podem variar, dependendo da localização, infraestrutura e recursos disponibilizados.

    É importante ressaltar que o método montessori é conhecido por proporcionar uma educação única e personalizada.  

    Aplicando Montessori em casa 

    É preciso um novo olhar sobre educação e que a gente respeite o desenvolvimento natural da criança

    Nosso papel é garantir que esse desenvolvimento seja saudável. E isso já começa na gestação, com lugares calmos, músicas e alimentação saudável. 

    Precisamos deixar de lado a superproteção e, claro, respeitar os esforços dos nossos filhos, porque eles aprendem através da tentativa e do erro.  

    Devemos ajudá-los a viver em paz e harmonia consigo mesmos, com os outros e com o mundo que os rodeia.  

    Precisamos fazer com que sintam liberdade para ser quem são. Ajudando nossas crianças a amadurecerem de forma independente e responsável. 

    Ambientes  

     

    Camas Baixas:

    Um colchão no chão permite que a criança suba e desça sozinha, promovendo independência. Pode ser algo mais estruturado, desde que seja baixo e sem nenhuma proteção após os quatro meses. 

    Espelho e Barra:

    O espelho na parede na horizontal para que ela se veja engatinhando. A barra para ajudar a criança a ficar em pé. É uma ferramenta incrível para que a criança se reconheça. 

    Guarda-Roupas:

    É fundamental que a criança tenha autonomia ao escolher o que vestir. Uma arara de madeira baixinha também funciona se não for possível ter algo muito estruturado. 

    Brinquedos Limitados:

    Poucos e bons brinquedos, que a criança realmente brinque. Isso estimula a criatividade e o foco. 

    Banheiro e Cozinha:

    No banheiro, uma opção simples é um banquinho para que ela acesse o vaso e o balcão da pia. Incentive a prática de higiene pessoal das crianças. 

    Na cozinha, você pode deixar potes pequenos, pratos e talheres em algum lugar que ela possa acessar. É importante que você ensine a usar cada uma das coisas da cozinha.

    Atividades Práticas: Com o tempo, ela aprende a fazer as coisas para si, com menos ajuda de um adulto. 

    Como colocar em prática? 

    Importante que você faça o exercício de forma silenciosa, apenas demonstrando a ação que a criança terá que fazer. 

    Atividade de transferência de água com copos: 

    Materiais Necessários:

    Dois copos iguais e transparentes, ou uma jarra e um copo. Se desejar, você pode colorir a água com corante para tornar a atividade mais divertida. 

    Objetivo:

    A criança vai transferir água de um copo para o outro, o que ajuda a desenvolver a concentração, paciência e a ordem. 

    Ensinando a Técnica:

    Mostre à criança como segurar a jarra corretamente, usando ambas as mãos para evitar derramamentos. Isso também ensina sobre a força necessária para manusear objetos. 

    Servindo a si mesma:

    A criança pode aprender a se servir sozinha, o que é um grande passo para a independência. Incentive-a a servir água para outra pessoa, promovendo a gentileza. 

     

    Para mamães e papais de plantão

    Alguns pontos muito importantes sobre como as atividades diárias são essenciais para o desenvolvimento da criança: 

    Incluir a Criança nas Tarefas: É fundamental envolver as crianças nas atividades da casa, como varrer, lavar, regar e dobrar. Isso as faz sentir parte da família e ajuda no desenvolvimento de habilidades práticas. 

    Promover a Autonomia: Permitir que as crianças toquem e interajam com os objetos da casa é crucial para sua autoestima e desenvolvimento. Elas devem se sentir capazes e importantes nas atividades diárias. 

    Respeite a condição de criança: Fique na altura da criança para conversar com ela. Respeitar a condição de criança nada mais é do que o respeito com o ser humano.  

    Olhe sempre nos olhos: Olhar nos olhos, usar o tom de voz que você usaria com um adulto; coloque limites dando escolhas.  

    Aplique o método Montessoriano 

    Essas práticas não apenas facilitam o aprendizado, mas também fortalecem os vínculos familiares. Somos exemplos para os nossos filhos, então, sejam consistentes. 

    O importante é que as crianças cresçam explorando tudo ao seu redor e aprendam no seu próprio ritmo. 

    Artigo escrito pela equipe MyBabyCare com edição geral de:

    Rondy

    Mãe da Maria Olívia, expatriada em Malta, Gestora, SEO e especialista em Museus e Patrimônio Cultural.