Viagem com propósito social adolescente: lições para a vida

Pedro, filho de Naiana Leite Muniz, descobriu em uma viagem com propósito social adolescente ensinamentos que levará para a vida toda!

Quando pensamos em viagens em família, muitas vezes imaginamos passeios tradicionais ou roteiros turísticos. Mas para Pedro, um jovem de 16 anos, a jornada ao Quênia com a mãe foi muito mais do que isso. Foi uma viagem mãe e filho adolescente que trouxe desafios, surpresas e momentos inesquecíveis que transformaram a forma como ele vê o mundo.

Entre a ansiedade de conhecer um país distante e a curiosidade de participar de ações sociais, Pedro descobriu que viajar pode sim trazer ensinamentos valiosos. Lições sobre empatia, responsabilidade e cooperação que nenhuma sala de aula consegue. 

Cada sorriso recebido das crianças do orfanato, cada tarefa compartilhada com a mãe, cada dificuldade superada juntos… Tudo isso mostrou o quanto experiências significativas nascem quando mãe e filho viajando juntos compartilham um mesmo propósito: o de crescer lado a lado.

Viagem com propósito social adolescente: as experiências vividas e aprendidas por Pedro

Como você reagiu quando sua mãe contou que fariam essa viagem para a Tanzânia?

 “Quando minha mãe me contou, fiquei bastante ansioso e animado ao mesmo tempo. Estava empolgado para a viagem com propósito social adolescente, mas também nervoso por causa das notícias que aparecem nos jornais sobre outros países. No fundo, eu sabia que seria uma experiência diferente e que poderia aprender muito, mas não fazia ideia do quanto ela ia me impactar.”

O que você imaginava que seria mais difícil nessa experiência?

“Eu achei que o mais difícil seria a convivência intensa, estar junto com muitas pessoas e me adaptar a uma rotina totalmente diferente da que tenho no Brasil. Eu sabia que seria um desafio manter paciência e atenção, mas também senti que seria uma oportunidade para crescer e fortalecer laços.”

Qual foi o momento mais marcante que você viveu durante a viagem?

“Os momentos mais marcantes foram a chegada no orfanato e todo o carinho que recebemos das crianças. Foi incrível sentir aquela energia de acolhimento e amizade. E, por outro lado, a volta para casa também foi difícil, porque deixar aquelas pessoas e aquela experiência marcou muito.”

adolescente branco de boné e camiseta branca abraça crianças africanas que aparecem sorrindo
adolescente vive experiência incrível em viagem com propósito social

Como foi para você participar de um projeto social em um país tão diferente do Brasil?

“Foi uma experiência bem legal, mas também desafiadora. Conhecer novas culturas é incrível, mas também é difícil pensar sobre as condições que aquelas pessoas enfrentam. Me fez perceber como podemos impactar vidas e, ao mesmo tempo, respeitar e aprender com cada realidade diferente. 

Essa viagem em família diferente me mostrou que olhar para o mundo com curiosidade e carinho é mais importante do que julgar.”

Teve algum momento em que você percebeu sua mãe de um jeito diferente do dia a dia?

“Sim. Em um dos primeiros dias, vi minha mãe assumir um papel que nunca tinha visto antes: ela era mãe de várias crianças ao mesmo tempo, dando atenção a todas com muita dedicação e paciência. Foi incrível perceber que ela consegue cuidar e se doar não só para mim, mas para outras pessoas também.”

O que você sentiu que mudou na relação de vocês depois dessa experiência juntos?

“Acho que nossa relação ficou mais forte. Passar por desafios, rir, ajudar e aprender juntos fez a gente se entender melhor. Foi uma viagem mãe e filho adolescente que reforçou nossos laços e me fez perceber que podemos contar um com o outro em qualquer situação.”

Qual foi o maior aprendizado adolescente em viagem que essa experiência te trouxe?

“Aprendi a me adaptar às dificuldades e a olhar novas culturas com curiosidade, sem julgamentos. Percebi que posso aprender muito vivendo situações diferentes e que cada experiência tem algo importante para nos ensinar. Essa viagem com propósito social adolescente me ajudou a crescer e a enxergar o mundo de um jeito mais aberto.”

 

Se pudesse dar um conselho para outros adolescentes que vão viver algo parecido, qual seria?

“Meu conselho é: mergulhe na cultura, viva o momento e aproveite cada experiência ao máximo. Uma viagem em família diferente assim não é só sobre turismo, mas sobre descobrir coisas novas sobre o mundo e até sobre você mesmo.”

Todos precisam de uma viagem que reforça laços familiares!

A experiência de Pedro na Tanzânia revela o impacto da viagem voluntária e como isso pode ser transformador. Ao se envolver em atividades voluntárias e conhecer culturas diferentes, ele teve a chance de se descobrir, enfrentar desafios e compreender a relevância que suas próprias ações exercem no mundo.

Essa viagem em família diferente demonstrou que os momentos compartilhados com a mãe foram mais do que só passeios. Também foram oportunidades para exercitar o diálogo, fortalecer a troca,  estimular o crescimento pessoal e cultivar aprendizados que vão perdurar pela vida.

 

Filho de Naiana Leite Muniz, Pedro é um jovem aventureiro e cheio de energia. Ama o mar, os livros e o movimento dos esportes. Seu sonho é seguir carreira em Engenharia Química e aprender diferentes idiomas para conhecer culturas e descobrir novas formas de ver o mundo.

 

Assim como Pedro e a mãe, descubra como você pode fortalecer os laços por meio de experiências transformadoras adolescentes. Conheça opções de viagens com propósito social

 

Quer conferir todas as dicas sobre as crianças e o uso da internet? Acesse aqui.

Logo do mybabycare, passarinho saindo do ninho.

Escrito pela equipe

My Baby Care

O Mybabycare é um portal, um espaço seguro para trocar experiências com pais, futuros pais e especialistas. Aqui, ninguém caminha sozinho.

Viagem com propósito social mãe e filho: um relato inspirador

Naiana Leite Muniz conta como sua viagem com propósito social mãe e filho fortaleceu vínculos e criou memórias inesquecíveis com seu filho Pedro!

Viajar com o filho adolescente nem sempre é fácil. Afinal a rotina, escola, os compromissos e até mesmo as mudanças emocionais e físicas da adolescência podem criar distâncias silenciosas entre pais e filhos, que nem sempre são percebidas no dia a dia.

Foi justamente por isso que Naiana Leite Muniz, gerente executiva da Sindiplasba, decidiu embarcar em uma viagem com propósito social mãe e filho para o Quênia, unindo o desejo de explorar o mundo a uma oportunidade de transformar a relação entre mãe e filho. 

Além disso, cada atividade voluntária, cada encontro com a comunidade local e cada momento compartilhado com Pedro foram importantes para Naiana experienciar uma viagem que fortalece laços familiares e criar memórias afetivas com o filho que devem permanecer intactas para a vida toda.

A viagem com propósito social mãe e filho que fortaleceu laços

Antes de mais nada, o que motivou você a buscar uma viagem com propósito social junto com seu filho?

“A motivação veio de um desejo profundo de reencontro. Eu sentia que estava perdendo a conexão com o Pedro, que sempre foi meu companheiro desde muito pequeno. A rotina, o crescimento dele e as mudanças da vida tinham nos afastado, e eu queria criar um momento em que pudéssemos nos olhar de verdade, sem distrações. 

Assim, a ideia de unir uma viagem com um propósito social mãe e filho veio da vontade de viver algo transformador, que fosse além do turismo — algo que realmente nos tocasse e nos fizesse enxergar o mundo e um ao outro com mais empatia e amor.”

Antes da viagem, quais eram suas expectativas em relação a essa experiência em família?

“Eu esperava que fosse um tempo de reconexão, de reencontro mesmo. Queria sair do piloto automático e redescobrir o Pedro, o adolescente que ele estava se tornando. Também tinha o desejo de que ele se inspirasse com a experiência social, percebendo o impacto que podemos causar quando nos doamos. 

No fundo, eu sonhava que essa viagem em família com propósito pudesse reaproximar nossos corações e resgatar a leveza que a rotina tinha apagado.”

Quais foram as maiores preocupações ou inseguranças que você teve antes de embarcar?

“Eu tinha medo de que ele não se interessasse, de que não se envolvesse com o propósito social e acabasse vendo a viagem apenas como um passeio. Além disso, temia que nossas diferenças geracionais pesassem, que os silêncios entre nós fossem desconfortáveis. 

E, como mãe, sempre há aquele receio de segurança, ainda mais em destinos diferentes e distantes. Mas, acima de tudo, eu estava insegura sobre mim mesma — se conseguiria mesmo me reconectar com ele.”

Mulher loira aparentando 40 anos, rindo a ponto de inclinar o corpo para um adolescente de boné e braços cruzados.
Mãe e filho aproveitam viagem juntos para fortalecer laços

Durante a viagem, em que momentos você sentiu que a relação com seu filho ficou mais forte?

“Acho que foi quando estávamos juntos nas ações sociais, olhando nos olhos das pessoas, entendendo suas histórias e realidades. Nesses momentos, vi o Pedro se despir de qualquer resistência e se mostrar em sua melhor versão: sensível, generoso e presente. 

Também nas conversas à noite, depois de dias intensos, quando ríamos de bobeiras ou dividíamos reflexões profundas — ali, senti que o laço entre mãe e filho se fortalecia de um jeito novo, maduro e verdadeiro.”

O que mais a surpreendeu sobre a forma como ele se envolveu com a experiência?

“Me surpreendeu a entrega dele. Eu esperava um certo distanciamento, talvez uma atitude mais típica da idade, mas ele mergulhou de corpo e alma. Vi um jovem empático, disposto a aprender, a ouvir e a ajudar. 

De fato, ele me emocionou ao se conectar genuinamente com as pessoas, sem julgamento, com um olhar cheio de humanidade. Foi nesse momento que percebi que o menino que eu criei estava se tornando um homem incrível.”

Que desafios vocês enfrentaram juntos e como isso contribuiu para a conexão entre mãe e filho?

“Tivemos alguns desafios práticos — longos deslocamentos, cansaço, diferenças de opinião, por exemplo — mas, curiosamente, foram nesses momentos que mais crescemos. Aprendemos a respeitar o tempo e o espaço um do outro, a conversar de forma mais aberta e a rir das pequenas tensões. 

O maior desafio, talvez, tenha sido emocional: abrir o coração de novo. E foi justamente isso que nos uniu ainda mais.”

Que aprendizados em viagem voluntária você trouxe para a vida familiar?

“Aprendi a desacelerar e a realmente ouvir. A viagem me mostrou que o tempo de qualidade é o que mais fortalece os vínculos. Também percebi que os filhos crescem, mudam, mas o amor não precisa se perder — ele só precisa ser reinventado. Hoje, valorizo mais nossos momentos juntos, sem cobranças, apenas com presença e troca verdadeira.”

Se tivesse que resumir em uma frase o impacto de viagem social em família no vínculo entre vocês, qual seria?

“Essa viagem com propósito social mãe e filho não só nos reconectou, mas também nos ensinou a valorizar cada momento juntos, como se fossemos dois corações que voltaram a se enxergar de verdade.”

Viver experiências transformadoras em família é necessário!

Algumas viagens não se medem por quilômetros, mas pelos momentos que transformam. Para Naiana e Pedro, cada passo no Quênia foi uma oportunidade de se olharem de novo, compreenderem as diferenças bem como celebrarem juntos pequenas conquistas.

A viagem com propósito social mãe e filho deles mostrou que dividir responsabilidades, enfrentar desafios e viver as alegrias lado a lado pode tornar a convivência diária mais próxima, genuína e repleta de significado. 

Como resultado, ao se abrirem para o novo e se engajarem em causas que impactam vidas, eles descobriram que o verdadeiro valor da experiência nunca esteve só no destino, mas nas mudanças que a viagem deixou no vínculo familiar e na própria forma como enxergam o mundo.

Naiana Leite Muniz tem 42 anos e é gerente executiva da Sindiplasba. Além do amor pela profissão e pela família, ela também ama criar memórias e viver experiências incríveis junto ao seu filho Pedro. Instagram: @naimuniz


Quer viver experiências transformadoras em família?
Conheça viagens com propósito social

Logo do mybabycare, passarinho saindo do ninho.

Escrito pela equipe

My Baby Care

O Mybabycare é um portal, um espaço seguro para trocar experiências com pais, futuros pais e especialistas. Aqui, ninguém caminha sozinho.

Leitura na Infância e Adolescência: Como Estimular

Diante de um mundo cada vez mais digital e com experiências virtuais, ensinar e incentivar o hábito da leitura tem sido um desafio para os pais de crianças de todas as idades. 

Mesmo nos anos iniciais, os filhos têm demonstrado mais interesse pelas tecnologias com seus conteúdos curtos, prontos e até de caráter duvidoso, do que por bons livros, físicos ou digitais, com suas histórias interessantes e criativas, mas que precisam ser processadas por meio da imaginação e interpretação, o que exigem atenção plena e tempo de qualidade para se dedicar. 

Como os pequenos têm acesso às tecnologias vendo os adultos usarem seus celulares o tempo todo, eles aprendem que os aparelhos são interessantes e, quando começam a usá-los em excesso, apresentam dificuldade de concentração e pouco interesse por atividades que exijam concentração e atenção plena, como a leitura, já nos primeiros anos.

Pensando em ajudar os pais e cuidadores a reverterem esse quadro, entrevistamos a pedagoga Daniela Vieira, profissional especialista em psicopedagogia institucional e clínica, com mais de 10 anos de experiência como educadora da primeira infância

Confiram o texto na íntegra e compartilhem suas experiências nos comentários no final da página. 

Por que a leitura é importante para o desenvolvimento do meu filho?

Ao longo da minha carreira como educadora infantil, pude vivenciar as consequências positivas que a aquisição do hábito da leitura pode trazer para as crianças.

Essa prática é fundamental para o desenvolvimento completo dos alunos, pois eles têm sua imaginação e criatividade estimuladas, melhoram seu despenho escolar, têm sua concentração e disciplina fortalecidos, completando seu desenvolvimento das capacidades cognitivas, linguísticas, emocionais e sociais mais facilmente. 

Quando devo começar a ler com ele?

A idade ideal é quando os pais e cuidadores se sentirem felizes em compartilharem do hábito da leitura, isto é, se a família já tiver o hábito de lerem boas histórias juntos e/ou individualmente, é recomendado fazer isso perto da criança desde os primeiros anos de vida.

Esse costume em casa pode fortalecer o vínculo afetivo entre os familiares e ajuda muito nosso trabalho em sala de aula nos aspectos linguísticos e cognitivo.

Como o desenvolvimento da linguagem e do amor pela leitura afetam o desempenho acadêmico do meu filho?

Tudo que é feito com carinho e dedicação tem mais chances de se tornar um hábito, tanto em casa como na sala de aula, por isso se os pequenos forem estimulados nesses dois ambientes que eles mais frequentam, isso refletirá em diversas áreas do seu aprendizado, como:

  • Aperfeiçoamento da compreensão de texto e do vocabulário;

  • Desenvolvimento da escrita;

  • Aumento da atenção e concentração;

  • Estímulo da criatividade e do pensamento crítico;

  • Desenvolvimento emocional e social;

  • Formação de habilidades de estudo; 

  • Estímulos a curiosidade e aprendizado contínuo.

 

LIVROS DE LEITURA 

Qual tipo de livro é adequado para cada faixa etária?

A escolha do livro certos para cada faixa etária é essencial para apoiar o desenvolvimento da criança.

Nas primeiras descobertas, quando ainda for um bebê até o final da educação infantil, é aconselhável livros de pano, plásticos ou cartonados, com imagens grandes e coloridas, textos simples e curtos, livros com texturas ou sons.

Nos anos iniciais, de 06 a 10 anos: são recomendadas histórias curtas, textos repetitivos e rimados, com ilustrações vívidas, além dos livros de perguntas e respostas.

No início da pré-adolescência, dos 10 aos 14 anos, o ideal é investir em histórias mais complexas, com capítulos curtos e personagens com os quais a criança possa se identificar, os livros podem conter ilustrações e textos mais equilibrados.

Na adolescência, dos 14 aos 18 anos: o sugerido são as tramas mais sofisticadas, reflexões sobre identidade, moralidade e sociedade, livros que desafiem a imaginação e desenvolvimento do pensamento crítico. Não devemos deixar de considerar o interesse pessoal de cada criança, ao escolher o livro, estimulando e incentivando o gosto pela leitura.

Como escolher livros que sejam interessantes para meu filho? 

Nas escolas em que trabalhei, sempre que possível, buscamos estimular a autonomia dos alunos, disponibilizando um ambiente com livros variados, divididos por faixa etária e temas que são interessantes e importantes para trabalharmos de forma lúdica em sala de aula, respeitando as diferentes realidades de cada aluno e incluindo temas que abordam questões socioemocionais.

 

CANTINHO DA LEITURA

Imagem de um menino branco com cabelo castanho liso e franja lateral, vestindo uma blusa quadriculada vermelha e branca, sentado em um pufe bege em uma biblioteca ao fundo.
Designed by Freepik

Como criar um cantinho de leitura agradável em casa?

A escolha de um espaço tranquilo e aconchegante é uma forma excelente para incentivar o hábito de leitura, esse ambiente deve ser confortável, estimulante e acessível, um lugar tranquilo coma iluminação adequada. É importante escolher assentos confortáveis com almofadas, pufes, cadeiras de leituras e poltronas, além do uso de tapetes macios com almofadas no chão.

Esse espaço pode ter mais de uma opção de descanso para que a criança possa explorar e se acomodar da forma que preferir. Para se tornar mais atrativo e de experiência única e prazerosa, os pais podem optar por uma decoração estimulante com cores alegres e com quadros de personagens que a criança tenha preferência.

Podem ser instaladas prateleiras acessíveis também, pois dessa forma, as opções de livros ficarão ao alcance da criança, para poder manuseá-los sozinhas, troque os livros de tempos em tempos e sinta que o cantinho da leitura é um ambiente interessante.

Qual é a melhor maneira de organizar os livros no cantinho de leitura?

A organização dos livros no cantinho da leitura é de extrema importância para estimular o interesse e facilitar o acesso da criança aos títulos, desta forma é interessante o uso de prateleiras baixas e abertas, cestos ou caixas para facilitar o acesso, organização por faixa etária, tema ou gênero, podem ser colocadas etiquetas ou ícones.

Assim, você não só estará promovendo uma organização do espaço, mas também realizando um ambiente visual e divertido mais aconchegante.  

É possível ter mais dicas de como montar o cantinho da leitura em outro artigo.

Com que frequência devo ler com meu filho?

A frequência com que você deve realizar a leitura com a criança pode variar conforme a idade, a rotina e o interesse da criança, contudo, o incentivo e a introdução da leitura devem ser diários.

Como posso tornar a leitura mais divertida para meu filho?

Use a entonação e expressão vocal, incentive a interatividade, incluindo a criança nas histórias, adicione atividades criativas, desenhos, pinturas, crie finais alternativos, use livros ilustrados e interativos e escolha os livros pelos quais a criança demonstre interesse.

Fazer da leitura um momento de divertido, empolgante, cheio de descobertas, interativo e agradável são pontos essenciais para garantir a conexão emocional com os livros.

O que fazer se meu filho não está interessado em ler?

É importante entender a causa, compreender o motivo por trás do desinteresse lhe ajudará a adotar novas estratégias. O interesse pela leitura pode retornar com o tempo, especialmente quando você cria uma experiência positiva, divertida e livre de pressões.

Qual o impacto das tecnologias digitais na leitura infantil?

A preocupação com o bem-estar das crianças e adolescentes e seu desempenho escolar tem feito as autoridades criarem normas e leis que proíbem o uso de celulares no ambiente escolar no Brasil e no mundo. Contudo, baseada em minha experiência, não basta proibir os alunos de usarem esses recursos na escola sem explicar o porquê.

Os especialistas explicam que embora as ferramentas digitais promovem o engajamento e aumento o acesso e inclusão das crianças em diferentes mundos através das pesquisas e atividades interativas monitoradas. 

O uso excessivo e sem objetivos acadêmicos dificulta de atenção, concentração e compreensão, além de aumentar as chances de isolamento social, pois ao viverem em mundos virtuais, muitas crianças e adolescente apresentam dificuldade de interagirem socialmente com os colegas.

Uma estratégia utilizada em diversos materiais escolares é a mistura de elementos gráficos e digitais em seus conteúdos, com QR Codes ao longo dos livros, exercícios feitos com a ajuda dos professores e pais para acessar a biblioteca virtual, etc.

Com esse equilíbrio entre o livro físico e os recursos virtuais, as crianças e adolescentes ficam mais interessadas e são ensinadas a aproveitarem a tecnologia a favor da leitura e do aprendizado e não ficam reféns de conteúdos vazios e rápidos.

Mulher negra de terno preto e camisa branca e cabelos cacheados loiros.

Pedagoga

Daniela Vieira

Pedagoga com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, pós-graduanda do MBA em Gestão escolar pela Universidade de São Paulo (USP).

Mulher negra sorrindo com cabelo cacheado e batom vinho, vestindo blusa amarela

Escrito por

Gabriela Sucupira

Carioca apaixonada pelas Letras, mãe da Rebeca, empreendedora e especialista em Marketing.