Saúde Mental dos Pais: O Poder Restaurador do Sono

Ter um sono de qualidade é muito importante para saúde física e mental. Pensando no sono dos pais de bebês, a função restauradora desse descanso para o corpo fica prejudicada, por isso, muitos pais de crianças pequenas sentem na pele as consequências que a privação do sono pode trazer para a disposição e desempenho de atividades. 

Entende-se por privação crônica de sono o acúmulo de vários dias, semanas e até meses dormindo pouco, por menos horas do que o recomendado para adultos, de 7 a 8 horas por dia. 

Com a chegada do bebê e nos dois primeiros anos de vida do filho, é comum ter o sono mal distribuído durante os dias e as noites, causando cansaço e outros males.

Entretanto, alguns deles adoecem por causa dessa rotina desgastante. Para entender melhor a importância das horas recomendadas de sono para a saúde mental e uma melhor qualidade de vida, entrevistamos a psicóloga clínica Terezinha Dutra Lima, especialista em saúde mental pela Fiocruz, em psicodiagnóstico infantil e psicopatologia, que nos explicou mais detalhadamente a relação entre o sono e a saúde física e mental.

Qual é a importância do sono para a saúde física e mental? 

O sono é um processo fisiológico essencial à preservação da integridade cerebral e nossa sobrevivência. Ele tem uma função restauradora do corpo, por isso ele se constitui um pilar fundamental para a saúde, tanto física quanto mental, além de ser tão essencial para o corpo humano quanto a alimentação. 

Nesse sentido, a privação do sono pode oferecer riscos consideráveis à saúde, pois compromete o humor, a atenção, o pensamento e a memória, podendo levar a alterações comportamentais também. 

Outra consequência de dormir menos horas do que o necessário é o comprometimento do rendimento pessoal, devido à dificuldade de concentração. Dependendo do tipo de trabalho, a privação de sono pode provocar acidentes.

Quais seriam as consequências de uma privação crônica de sono para o corpo e a mente?

Entre as diversas consequências, podemos considerar alguns riscos de saúde, como aumento de ansiedade, quadros de depressão, baixo desempenho e a irritabilidade. 

Isso acontece, pois ficar muito tempo sem dormir o suficiente afeta diretamente as funções cognitivas, como a memória e, muitas vezes, dependendo do grau dessa privação, pode levar o sujeito a ter alucinações.

Quantas horas de sono são necessárias para um adulto ter um bom funcionamento diário? 

Os valores de horas recomendadas de sono para os adultos são variáveis. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um adulto, de 18 a 60 anos, deve ter pelo menos 7 horas de sono por dia. 

Os idosos, de 61 a 64 anos, devem descansar de 7 e 9 horas, e aqueles acima de 65 anos, entre 7 e 8 horas.

Como a qualidade do sono impacta o sistema imunológico?

Há uma relação bidirecional entre o sistema imunológico e o sono, pois se a imunidade da pessoa estiver boa, ela contribuirá para sua qualidade do sono. A privação do sono, por sua vez, pode resultar na diminuição das defesas do organismo. 

Com essa capacidade do organismo de se defender reduzida, a pessoa fica mais propensa a contrair infecções. Portanto, manter um sono de qualidade pode tornar a pessoa imune a muitas doenças, como diabetes, ansiedade, entre outras.

De que maneira a falta de sono afeta a memória e a capacidade de aprendizagem? 

Durante o sono, o cérebro trabalha no intuito de consolidar as memórias. Ele reúne as informações aprendidas durante o dia, consolida cada uma delas e as transforma em memória de longo prazo. 

É o sono que aumenta a concentração e o raciocínio, por isso ele é tão importante. A falta dele, por outro lado, vai interferir também nesses registros sensoriais. 

A privação de sono pode comprometer aspectos cognitivos de aprendizagem. Portanto, boas noites de sono vão contribuir para um melhor rendimento na aquisição de novos aprendizados.

Qual o impacto da privação de sono no humor e nas emoções? 

A nossa atividade cerebral é responsável pela regulação das emoções.

Ela é aumentada quando somos privados do sono e há um impacto negativo no humor.

No caso dos pais e cuidadores, eles podem ficar mais irritados e impacientes entre si e com o bebê, tendo prejuízo no funcionamento social deles, podendo causar problemas em suas relações.

Com esse acúmulo de cansaço e tensão, pode acontecer um comportamento disfuncional, pois há uma diminuição na capacidade de lidar com situações estressantes do dia a dia.

Como o sono influencia a produtividade e o desempenho no trabalho? 

Bom, além de todos os malefícios que nós já listados, quando há uma privação de sono, pode ter riscos específicos para trabalhos noturnos. Porque o relógio biológico interno, que regula o sono, a temperatura corporal e a produção dos hormônios, é alterado. 

Então, o sono durante o dia pode ser menos reparador do que o sono noturno. Logo, o sujeito que é privado deste sono mais reparador está mais sujeito a acidentes de trabalho, porque ele perde a concentração. 

Esse sono não é restaurador e a qualidade dele é insuficiente para que ele produza com maior eficácia, ficando mais propenso a acidentes de trabalho.

O que é a fase de sono REM e, por que o sono profundo dessa fase é tão importante para o corpo? 

REM é a sigla da expressão inglesa Rapid Eyes Movement, pode ser traduzido para português para movimento rápido dos olhos.

Esse movimento é o sinal físico mais notório de que uma pessoa está na fase considerada a mais profunda do sono. 

Conforme os especialistas explicam, é nessa fase REM que as memórias são processadas e o conhecimento é consolidado. 

Além disso, ter um sono profundo é uma condição necessária para se ter mais qualidade de vida, maior disposição e bem-estar, porque essa fase do sono é propícia para recuperar as energias e reorganizar, por exemplo, os pensamentos, prevenindo doenças.

Mulher jovem cochilando sobre os papéis em cima de uma mesa de escritório com uma caneca branca, um notebook e uma caixa de lápis. Ao fundo com janelas de vidro com borda preta e lustres brancos.
Designed by Freepik

 

Quais são os sinais que uma pessoa não está dormindo o suficiente, mesmo que não se sinta cansada? 

Podemos citar alguns sinais da privação do sono, também conhecidos como sintomas, pois são observáveis. Em destaque, os sintomas relacionados à sonolência. 

Durante o dia, a pessoa que dormiu mal:

– Emite muitos bocejos;

– Tem humor irritável;

– Esquece muito as coisas; 

– Tem dificuldade de concentração. 

Qual a relação entre a má qualidade do sono e o sobrepeso e obesidade? 

Essa relação do sono com a obesidade ou ganho de peso se dá devido à tendência maior a um desequilíbrio hormonal em casos de excesso de peso. 

As alterações metabólicas decorrentes da própria obesidade acontecem e elas podem afetar a qualidade do sono. Por isso é comum que pessoas com sobrepeso ou obesas apresentem distúrbios respiratórios do sono, como o ronco e a apneia. 

Então essa inter-relação se dá pelo fato do desequilíbrio nos hormônios leptina e grelina, responsáveis pelo controle do apetite e a sensação de saciedade, que tem como consequência o ganho de peso.  Ocorrendo um comprometimento expressivo das funções metabólicas. 

Dessa forma, os estudos mostram que a obesidade pode aumentar as dificuldades de dormir e os distúrbios do sono, em contrapartida, também são indutores do ganho de peso. 

Qual é o impacto do sono na saúde cardiovascular?

A privação do sono oferece risco cardiovascular, podendo resultar em derrames, infartos e outras doenças. 

O Instituto do Sono explica que diversas funções cardiovasculares são definidas pelo ritmo circadiano, como a frequência cardíaca, a pressão arterial e o tônus vascular. 

Em casos de alterações neste ciclo, pode ter o aumento do perfil lipídico e da resistência à insulina, significando riscos para o coração. 

Em caso de sintomas desconhecidos, é recomendável consultar um médico.

O que acontece no cérebro durante o sono e como isso afeta a saúde mental a longo prazo?

O sono ele tem um papel fundamental. Como já foi dito, ele é indispensável ao funcionamento do cérebro. Enquanto nós dormimos, é o sono que realiza todo esse processo de reparação, de consolidação. 

Durante o sono REM, por exemplo, o cérebro transfere as memórias de curto prazo, tornando as em longo prazo. Ao contrário do nosso corpo que descansa, o cérebro continua trabalhando. 

A falta do sono pode potencializar sintomas de ansiedade e levar a transtornos, como a depressão.

Como a privação de sono pode influenciar a regulação hormonal e o estresse?

É sabido que a melatonina e o hormônio regulador do sono. Quando os níveis de estrogênio, que tem uma função de regular melatonina no nosso corpo, são insuficientes ou são reduzidos, pode levar a insônia. 

A insônia eleva os níveis de cortisol, que é o hormônio que conhecemos popularmente como o hormônio do estresse. Isso pode ter consequência direta no bem-estar, resultando em cansaço extremo, aumento ou perda de peso, entre outros aspectos.

O que podemos fazer para melhorar a qualidade do sono e evitar os efeitos negativos da falta de sono?

Nós podemos pensar em algumas dicas importantes e muito simples, que cabem também na rotina dos pais e cuidadores de bebês menores de 2 anos, adaptando conforme cada realidade: 

– Estabelecer uma rotina de sono individual;

– Fixar um horário para dormir, pode ser um intervalo;

– Deixar o ambiente propício para uma noite de sono satisfatória, com pouca luz e sem ruídos;

– Preparar-se para dormir muito antes do nosso horário de sono; 

– Praticar atividades físicas ao longo do dia;

– Evite a ingestão dos vilões do sono de qualidade, são eles a cafeína e as bebidas alcoólicas;

– Esvaziar a mente de pensamentos invasivos, disfuncionais, que acabam ocupando o nosso cérebro.

Além de seguir essas dicas de ouro para os pais, consulte as recomendações sobre os cuidados do sono dos bebês recém-nascidos e tenham boas noites de sono!

Mulher morena de cabelos médios lisos e blusa branca em um fundo branco.

Psicóloga

Terezinha Dutra Lima

Psicóloga clínica Especialista em saúde mental pela Fiocruz, Especialista em neuropsicologia e em psicodiagnóstico infantil e psicopatologia. Autora e coordenadora do Projeto AbraceTea. @espacoabracetea

 

Mulher negra sorrindo com cabelo cacheado e batom vinho, vestindo blusa amarela

Escrito por

Gabriela Sucupira

Carioca apaixonada pelas Letras, mãe da Rebeca, empreendedora e especialista em Marketing.

Leitura na Infância e Adolescência: Como Estimular

Diante de um mundo cada vez mais digital e com experiências virtuais, ensinar e incentivar o hábito da leitura tem sido um desafio para os pais de crianças de todas as idades. 

Mesmo nos anos iniciais, os filhos têm demonstrado mais interesse pelas tecnologias com seus conteúdos curtos, prontos e até de caráter duvidoso, do que por bons livros, físicos ou digitais, com suas histórias interessantes e criativas, mas que precisam ser processadas por meio da imaginação e interpretação, o que exigem atenção plena e tempo de qualidade para se dedicar. 

Como os pequenos têm acesso às tecnologias vendo os adultos usarem seus celulares o tempo todo, eles aprendem que os aparelhos são interessantes e, quando começam a usá-los em excesso, apresentam dificuldade de concentração e pouco interesse por atividades que exijam concentração e atenção plena, como a leitura, já nos primeiros anos.

Pensando em ajudar os pais e cuidadores a reverterem esse quadro, entrevistamos a pedagoga Daniela Vieira, profissional especialista em psicopedagogia institucional e clínica, com mais de 10 anos de experiência como educadora da primeira infância

Confiram o texto na íntegra e compartilhem suas experiências nos comentários no final da página. 

Por que a leitura é importante para o desenvolvimento do meu filho?

Ao longo da minha carreira como educadora infantil, pude vivenciar as consequências positivas que a aquisição do hábito da leitura pode trazer para as crianças.

Essa prática é fundamental para o desenvolvimento completo dos alunos, pois eles têm sua imaginação e criatividade estimuladas, melhoram seu despenho escolar, têm sua concentração e disciplina fortalecidos, completando seu desenvolvimento das capacidades cognitivas, linguísticas, emocionais e sociais mais facilmente. 

Quando devo começar a ler com ele?

A idade ideal é quando os pais e cuidadores se sentirem felizes em compartilharem do hábito da leitura, isto é, se a família já tiver o hábito de lerem boas histórias juntos e/ou individualmente, é recomendado fazer isso perto da criança desde os primeiros anos de vida.

Esse costume em casa pode fortalecer o vínculo afetivo entre os familiares e ajuda muito nosso trabalho em sala de aula nos aspectos linguísticos e cognitivo.

Como o desenvolvimento da linguagem e do amor pela leitura afetam o desempenho acadêmico do meu filho?

Tudo que é feito com carinho e dedicação tem mais chances de se tornar um hábito, tanto em casa como na sala de aula, por isso se os pequenos forem estimulados nesses dois ambientes que eles mais frequentam, isso refletirá em diversas áreas do seu aprendizado, como:

  • Aperfeiçoamento da compreensão de texto e do vocabulário;

  • Desenvolvimento da escrita;

  • Aumento da atenção e concentração;

  • Estímulo da criatividade e do pensamento crítico;

  • Desenvolvimento emocional e social;

  • Formação de habilidades de estudo; 

  • Estímulos a curiosidade e aprendizado contínuo.

 

LIVROS DE LEITURA 

Qual tipo de livro é adequado para cada faixa etária?

A escolha do livro certos para cada faixa etária é essencial para apoiar o desenvolvimento da criança.

Nas primeiras descobertas, quando ainda for um bebê até o final da educação infantil, é aconselhável livros de pano, plásticos ou cartonados, com imagens grandes e coloridas, textos simples e curtos, livros com texturas ou sons.

Nos anos iniciais, de 06 a 10 anos: são recomendadas histórias curtas, textos repetitivos e rimados, com ilustrações vívidas, além dos livros de perguntas e respostas.

No início da pré-adolescência, dos 10 aos 14 anos, o ideal é investir em histórias mais complexas, com capítulos curtos e personagens com os quais a criança possa se identificar, os livros podem conter ilustrações e textos mais equilibrados.

Na adolescência, dos 14 aos 18 anos: o sugerido são as tramas mais sofisticadas, reflexões sobre identidade, moralidade e sociedade, livros que desafiem a imaginação e desenvolvimento do pensamento crítico. Não devemos deixar de considerar o interesse pessoal de cada criança, ao escolher o livro, estimulando e incentivando o gosto pela leitura.

Como escolher livros que sejam interessantes para meu filho? 

Nas escolas em que trabalhei, sempre que possível, buscamos estimular a autonomia dos alunos, disponibilizando um ambiente com livros variados, divididos por faixa etária e temas que são interessantes e importantes para trabalharmos de forma lúdica em sala de aula, respeitando as diferentes realidades de cada aluno e incluindo temas que abordam questões socioemocionais.

 

CANTINHO DA LEITURA

Imagem de um menino branco com cabelo castanho liso e franja lateral, vestindo uma blusa quadriculada vermelha e branca, sentado em um pufe bege em uma biblioteca ao fundo.
Designed by Freepik

Como criar um cantinho de leitura agradável em casa?

A escolha de um espaço tranquilo e aconchegante é uma forma excelente para incentivar o hábito de leitura, esse ambiente deve ser confortável, estimulante e acessível, um lugar tranquilo coma iluminação adequada. É importante escolher assentos confortáveis com almofadas, pufes, cadeiras de leituras e poltronas, além do uso de tapetes macios com almofadas no chão.

Esse espaço pode ter mais de uma opção de descanso para que a criança possa explorar e se acomodar da forma que preferir. Para se tornar mais atrativo e de experiência única e prazerosa, os pais podem optar por uma decoração estimulante com cores alegres e com quadros de personagens que a criança tenha preferência.

Podem ser instaladas prateleiras acessíveis também, pois dessa forma, as opções de livros ficarão ao alcance da criança, para poder manuseá-los sozinhas, troque os livros de tempos em tempos e sinta que o cantinho da leitura é um ambiente interessante.

Qual é a melhor maneira de organizar os livros no cantinho de leitura?

A organização dos livros no cantinho da leitura é de extrema importância para estimular o interesse e facilitar o acesso da criança aos títulos, desta forma é interessante o uso de prateleiras baixas e abertas, cestos ou caixas para facilitar o acesso, organização por faixa etária, tema ou gênero, podem ser colocadas etiquetas ou ícones.

Assim, você não só estará promovendo uma organização do espaço, mas também realizando um ambiente visual e divertido mais aconchegante.  

É possível ter mais dicas de como montar o cantinho da leitura em outro artigo.

Com que frequência devo ler com meu filho?

A frequência com que você deve realizar a leitura com a criança pode variar conforme a idade, a rotina e o interesse da criança, contudo, o incentivo e a introdução da leitura devem ser diários.

Como posso tornar a leitura mais divertida para meu filho?

Use a entonação e expressão vocal, incentive a interatividade, incluindo a criança nas histórias, adicione atividades criativas, desenhos, pinturas, crie finais alternativos, use livros ilustrados e interativos e escolha os livros pelos quais a criança demonstre interesse.

Fazer da leitura um momento de divertido, empolgante, cheio de descobertas, interativo e agradável são pontos essenciais para garantir a conexão emocional com os livros.

O que fazer se meu filho não está interessado em ler?

É importante entender a causa, compreender o motivo por trás do desinteresse lhe ajudará a adotar novas estratégias. O interesse pela leitura pode retornar com o tempo, especialmente quando você cria uma experiência positiva, divertida e livre de pressões.

Qual o impacto das tecnologias digitais na leitura infantil?

A preocupação com o bem-estar das crianças e adolescentes e seu desempenho escolar tem feito as autoridades criarem normas e leis que proíbem o uso de celulares no ambiente escolar no Brasil e no mundo. Contudo, baseada em minha experiência, não basta proibir os alunos de usarem esses recursos na escola sem explicar o porquê.

Os especialistas explicam que embora as ferramentas digitais promovem o engajamento e aumento o acesso e inclusão das crianças em diferentes mundos através das pesquisas e atividades interativas monitoradas. 

O uso excessivo e sem objetivos acadêmicos dificulta de atenção, concentração e compreensão, além de aumentar as chances de isolamento social, pois ao viverem em mundos virtuais, muitas crianças e adolescente apresentam dificuldade de interagirem socialmente com os colegas.

Uma estratégia utilizada em diversos materiais escolares é a mistura de elementos gráficos e digitais em seus conteúdos, com QR Codes ao longo dos livros, exercícios feitos com a ajuda dos professores e pais para acessar a biblioteca virtual, etc.

Com esse equilíbrio entre o livro físico e os recursos virtuais, as crianças e adolescentes ficam mais interessadas e são ensinadas a aproveitarem a tecnologia a favor da leitura e do aprendizado e não ficam reféns de conteúdos vazios e rápidos.

Mulher negra de terno preto e camisa branca e cabelos cacheados loiros.

Pedagoga

Daniela Vieira

Pedagoga com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, pós-graduanda do MBA em Gestão escolar pela Universidade de São Paulo (USP).

Mulher negra sorrindo com cabelo cacheado e batom vinho, vestindo blusa amarela

Escrito por

Gabriela Sucupira

Carioca apaixonada pelas Letras, mãe da Rebeca, empreendedora e especialista em Marketing.