Pilates na Gravidez: Benefícios, Cuidados e Perguntas Frequentes

O Pilates na gravidez é um tema muito falado entre as mulheres grávidas e as tentantes. Isso porque durante o processo de gestação é de suma importância praticar regularmente atividades físicas específicas e com acompanhamento profissional.

Primeiramente, sabe-se que o Pilates consiste em um método de condicionamento físico e alongamento que utiliza o peso do próprio corpo na sua execução e, dessa forma, pode contribuir para o condicionamento físico da gestante.

Além disso, os especialistas explicam que o Pilates auxilia a expandir a consciência corporal de quem o pratica, integrando corpo, mente e espírito. Com isso, alguns o consideram mais do que uma atividade física, uma filosofia de vida.

Quer saber mais? Confira a entrevista com a fisioterapeuta Fabiana Procópio, especialista em Traumato Ortopedia e Pilates com mais de 20 anos de carreira. Como mulher preta, mãe do Miguel e filha da Cleuma, Fabiana carrega como missão levar consciência corporal através do movimento, transformando vidas e promovendo bem-estar.

 Neste post ,você vai ver:

  • Quais são os principais benefícios do Pilates durante a gravidez?
  • Quais exercícios devem ser evitados durante a gestação?
  • Pilates auxilia no trabalho de parto normal?
  • Quem nunca fez Pilates pode começar durante a gravidez?

 

A pessoa gestante pode praticar Pilates desde o primeiro trimestre?

É preciso analisar cada caso, por isso a resposta é depende. No primeiro trimestre, a gestante passa por mudanças hormonais intensas e esse é o período de maior risco para abortos espontâneos. Por isso, a liberação do médico obstetra é essencial antes de iniciar qualquer atividade física, incluindo o Pilates.

Outra questão é se a gestante já praticava Pilates antes da gravidez e não apresenta contraindicações médicas, pode continuar com adaptações, evitando exercícios intensos e focando em respiração, mobilidade e fortalecimento leve.

Para iniciantes, por outro lado, muitos fisioterapeutas como eu recomendam que comecem a prática a partir do segundo trimestre, quando o risco de complicações é menor e o corpo já passou pela fase inicial de adaptação hormonal.

É importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, respeitando as necessidades e limitações da gestante.

Quais são os principais benefícios do Pilates durante a gravidez?

O Pilates na gravidez traz inúmeros benefícios para a gestante, promovendo, assim, bem-estar físico e emocional. Dentre eles, aqui estão os principais:

  • Fortalecimento da musculatura: trabalha especialmente o core (músculos do abdômen, lombar e assoalho pélvico), ajudando a suportar o peso da barriga e prevenindo dores lombares.
  • Melhora da postura: com o crescimento da barriga, a postura da gestante muda, podendo gerar desconfortos. O Pilates ajuda a manter o alinhamento postural adequado.
  • Prevenção e alívio de dores: reduz dores lombares, pélvicas e nas articulações, muito comuns na gestação, por meio do fortalecimento e alongamento muscular.
  • Melhora da respiração: exercícios respiratórios ajudam na oxigenação do bebê e no controle da ansiedade, além de prepararem a mulher para o trabalho de parto.
  • Aumento da consciência corporal: a gestante se torna mais conectada com seu corpo e as mudanças que ocorrem ao longo da gravidez.
  • Controle do peso: a prática auxilia na manutenção do peso saudável, prevenindo o ganho excessivo.
  • Prevenção da incontinência urinária: o fortalecimento do assoalho pélvico ajuda no controle da bexiga, prevenindo escapes de urina.
  • Facilitação do trabalho de parto: o fortalecimento e a flexibilidade da região pélvica ajudam no momento do parto, favorecendo a expulsão do bebê.
  • Recuperação pós-parto mais rápida: o corpo da mulher se recupera mais facilmente, pois os músculos permanecem mais fortes e ativos.
  • Bem-estar e redução do estresse: a prática libera endorfina, reduzindo ansiedade e melhorando a qualidade do sono.

Pilates ajuda a reduzir dores na lombar e no quadril?

Esse tipo de exercício é uma das melhores formas de aliviar dores na lombar e no quadril durante a gravidez. Isso porque essas dores são comuns devido ao aumento de peso, alterações posturais e ao efeito dos hormônios, como a relaxina, que afrouxa os ligamentos para preparar o corpo para o parto.

Todavia, o Pilates trabalha o fortalecimento do core (músculos profundos do abdômen e da lombar), ajudando a estabilizar a coluna e reduzir sobrecargas. Além disso, os exercícios de mobilidade pélvica e alongamento aliviam a tensão na região do quadril, melhorando o equilíbrio e a postura.

Dessa maneira, com a prática regular, a gestante sente menos desconforto no dia a dia e ganha mais consciência corporal para se movimentar de forma segura e confortável.

Quais exercícios devem ser evitados durante a gestação?

Durante a gravidez, é preciso evitar os seguintes exercícios para garantir a segurança da gestante e do bebê:

Exercícios em decúbito ventral (barriga para baixo): a partir do segundo trimestre, essa posição pode ser desconfortável e comprometer a circulação sanguínea.

Exercícios em decúbito dorsal prolongado (barriga para cima): após o segundo trimestre, deitar de costas por muito tempo pode comprimir a veia cava, prejudicando a circulação e causando tonturas.

Movimentos de rotações excessivas do tronco: podem gerar instabilidade na coluna e aumentar o risco de desconforto na lombar.

Exercícios de alto impacto ou explosivos: saltos, impactos e movimentos muito rápidos devem ser evitados para prevenir lesões e minimizar riscos ao assoalho pélvico.

Abdominais tradicionais: flexões de tronco podem aumentar a pressão intra-abdominal e favorecer a diástase abdominal (separação dos músculos retos do abdômen).

Exercícios com excesso de carga ou resistência: o foco deve ser o fortalecimento funcional e controlado, evitando sobrecarga articular e muscular.

Pranchas prolongadas ou exercícios de grande instabilidade: o assoalho pélvico e a musculatura abdominal já estão sob grande demanda e exercícios que exigem muita estabilidade podem gerar desconforto.

É importante destacar que o ideal é sempre adaptar os exercícios ao trimestre da gestação e às condições individuais da gestante, priorizando segurança e bem-estar.

Pilates auxilia no trabalho de parto normal?

O Pilates pode sim ser um grande aliado no trabalho de parto normal, pois fortalece e prepara o corpo da gestante para esse momento. Aqui estão algumas de suas contribuições:

Fortalecimento do assoalho pélvico: exercícios específicos ajudam a fortalecer e ao mesmo tempo relaxar essa musculatura, facilitando a passagem do bebê no parto normal e prevenindo complicações como lacerações e incontinência urinária.

Melhora da respiração e do controle da dor: o Pilates ensina técnicas de respiração que ajudam a gestante a se manter calma e a controlar melhor a dor durante as contrações.

Aumento da mobilidade pélvica: movimentos que trabalham a mobilidade da pelve auxiliam na adaptação do corpo às mudanças durante a gestação e favorecem o encaixe do bebê na posição ideal para o parto.

Fortalecimento do core e da musculatura das costas: um core forte proporciona mais estabilidade e resistência durante o trabalho de parto, ajudando a gestante a manter uma boa postura e reduzir o desconforto.

Consciência corporal e relaxamento: O Pilates melhora a conexão da gestante com seu próprio corpo, facilitando a percepção dos sinais do trabalho de parto e ajudando no relaxamento entre as contrações.

Além disso, mulheres que praticam Pilates regularmente tendem a ter uma recuperação pós-parto mais rápida, pois seus músculos já estão mais preparados para voltar ao estado natural.

Existe risco de aborto praticando Pilates na gravidez?

A prática de Pilates, quando bem orientada e adaptada à gestação, é segura e traz muitos benefícios. No entanto, no primeiro trimestre, há um risco natural de aborto espontâneo devido às mudanças hormonais e à adaptação do corpo à gravidez.

Se a gestante já praticava Pilates antes da gravidez e tem liberação médica, pode continuar, com ajustes, evitando sobrecarga, impactos e posições desconfortáveis. 

Para gestantes iniciantes, recomendamos começar a prática a partir do segundo trimestre, quando o risco de complicações é menor.

O mais importante é que a prática seja feita com acompanhamento especializado e sempre respeitando os limites da gestante.

Para mais informações sobre o aborto natural, acesse o artigo Aborto Espontâneo: Causas, Sintomas, Curetagem e o emocional.

O que é diástase abdominal e como o Pilates pode prevenir essa condição?

A diástase ocorre quando os músculos retos do abdômen se afastam para acomodar o crescimento do bebê, o que pode gerar flacidez, fraqueza no core e dores na lombar.

Os exercícios de Pilates podem ajudar a prevenir e minimizar a diástase abdominal durante a gravidez. 

Mulher branca de roupa verde ajoelhada com os braço esticados usando o aparelho de pilates com uma cordas
Image by senivpetro on Freepik

É seguro fazer Pilates até o final da gravidez?

Sim, o Pilates pode ser praticado com segurança até o final da gravidez, desde que haja liberação médica e os exercícios sejam adaptados para cada fase da gestação.

No terceiro trimestre, por exemplo, algumas adaptações são essenciais para garantir o conforto e a segurança da gestante e do bebê.

É possível citar alguns cuidados no final da gestação:

  • Evitar posições desconfortáveis: exercícios de barriga para baixo e deitada de costas por muito tempo devem ser evitados;
  • Priorizar mobilidade e relaxamento: alongamentos, exercícios respiratórios e movimentos de mobilidade pélvica ajudam a aliviar desconfortos e preparar para o parto;
  • Reduzir a intensidade: a prática deve focar na manutenção do bem-estar, evitando sobrecarga ou fadiga excessiva;
  • Evitar esforço excessivo do assoalho pélvico: o fortalecimento dessa região deve ser equilibrado, pois no final da gestação é importante permitir o relaxamento para o parto.

Se bem orientado, o Pilates se torna um grande aliado até os últimos dias da gravidez, ajudando na postura, no controle da respiração, na redução de dores e na preparação para o parto normal.

Quantas vezes por semana é recomendado praticar Pilates na gravidez?

Minha recomendação e de outros especialistas é praticar 2 a 3 vezes por semana, pois essa frequência permite que a gestante tenha os benefícios do Pilates sem sobrecarregar o corpo.

Para gestantes que já praticavam antes da gravidez, a frequência pode ser ajustada conforme a adaptação do corpo e a orientação do profissional. Já para iniciantes, começar com 2 vezes por semana e aumentar gradualmente pode ser uma boa estratégia.

O mais importante é respeitar os limites do corpo e garantir que a prática seja segura e confortável em cada fase da gestação.

Quem nunca fez Pilates pode começar durante a gravidez?

Aquelas que nunca fizeram Pilates podem começar durante a gravidez, desde que tenham liberação médica e sejam acompanhadas por um profissional especializado em gestantes.

No entanto, é recomendado que iniciantes comecem a prática a partir do segundo trimestre, quando o corpo já passou pela fase inicial de adaptações hormonais e o risco de aborto espontâneo é menor.

A prática deve ser adaptada, com exercícios suaves, focados em:

  • Consciência corporal;
  • Fortalecimento do core profundo e do assoalho pélvico;
  • Melhora da postura;
  • Respiração e relaxamento.

O importante é respeitar os limites do corpo e evitar sobrecargas, garantindo uma experiência segura e benéfica para a mãe e o bebê. Veja outras recomendações em nosso sessão sobre gestação.

A prática de atividade física regular durante a gravidez necessita de liberação médica.

Mulher negra de tranças na altura dos ombros vestindo um jaleco branco, apoiada em uma mesa branca com um notebook em cima e com uma parede branca ao fundo.

Fisioterapeuta

Fabiana Procópio

Especialista em Traumato Ortopedia e Pilates com mais de 20 anos de carreira, formada pela Universidade Estácio de Sá. Ela é a idealizadora do Espaço Saúde em Foco @esfpilates desde 2012 e seu trabalho é pautado no amor ao próximo, buscando sempre transformar dor em amor. 

Mulher negra sorrindo com cabelos cacheados e blusa com detalhes branco e amarelo

Escrito por

Gabriela Sucupira

Redatora bilíngue, bacharel em Letras pela UFRJ e Especialista em Marketing pela USP/Esalq. Carioca, mãe da Rebeca e consultora textual para o Linkedin.

As 10 maiores clínicas em Inseminação Artificial da Europa

A Inseminação Artificial é um procedimento médico que vem ganhando popularidade nos últimos anos, ainda mais entre os casais que enfrentam dificuldades para engravidar naturalmente e também possibilita que casais homoafetivos possam ter filhos biológicos.

E a Europa é um dos principais centros de excelência em reprodução assistida, com clínicas de alta qualidade que oferecem serviços de inseminação artificial. 

Confira aqui as 10 maiores clínicas em inseminação artificial da Europa:

 

1- Instituto Bernabeu

O Instituto Barnabeu é um centro de reprodução assistida e fertilidade localizado na Espanha, com sede em Alicante, mas com sedes também em Madrid, Valencia e Sevilha, além de clínicas associadas em outros países. Com mais de 30 anos, o Instituto oferece uma ampla gama de serviços e tratamentos de reprodução assistida, como: Inseminação Artificial, Fertilização in vitro, transferência de embrião, congelamento de óvulos e sêmen, diagnóstico genético pré-implantação e tratamento de infertilidade masculina e feminina. Os especialistas da clínica são altamente qualificados, e a clínica também é conhecida pela sua tecnologia de ponta e seus excelentes resultados.

2- ENDO – Clínica Helios

A Clínica Helios, em Hamburgo, na Alemanha, foi fundada em 1976 por um grupo de médicos especializados em medicina reprodutiva e fertilidade. E nos anos 90, a Clínica introduziu a Fertilização in vitro (FIV) como uma opção de tratamento para casais com problemas de fertilidade. A Clínica Helios é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um centro de excelência em medicina reprodutiva e de fertilidade. Entre os serviços da clínica estão: medicina reprodutiva, fertilidade, infertilidade, reprodução assistida, fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, transferência de embrião, congelamento de óvulos e sêmen, diagnóstico genético pré-implantação. 

3- Clínica Procriar

A Clínica Procriar é uma clínica de fertilidade localizada em Lisboa, Portugal e é liderada pelo Dr. Miguel Raimundo, um especialista renomado em medicina reprodutiva e fertilidade. A clínica oferece os serviços de fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, transferência de embrião, congelamento de óvulos e sêmen, diagnóstico genético pré-implantação, tratamento de infertilidade masculina e feminina. A clínica também é conhecida por sua abordagem humanizada e apoio emocional aos pacientes, que é fundamental para o sucesso dos tratamentos de fertilidade.

4- FIV Marbella

FIV Marbella é uma clínica de fertilidade localizada em Marbella, Espanha e oferece uma ampla gama de tratamentos de reprodução assistida. A clínica é liderada por um equipe de profissionais experientes, incluindo o diretor Enrique Criado Scholz, que tem mais de 20 anos de experiência em reprodução assistida. Entre os tratamentos oferecidos pela FIV Marbella, estão fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos e sêmen, diagnóstico genético pré-implantação e doação de óvulos. A FIV Marbella tem uma taxa de sucesso alta, com resultados clínicos acima da média da Sociedade Espanhola de Fertilidade. A clínica também recebeu o prêmio “A tu salud” na categoria de Medicina Reprodutiva e Fertilidade.

5- Dexeus Mujer Barcelona

O Dexeus Mujer Barcelona ou Hospital Dexeus, foi fundado em 1898 por um grupo de médicos catalães, liderados pelo renomado ginecologista e obstetra da época: Dr. Ignasi Dexeus. Durante a Guerra Civil Espanhola, o hospital foi convertido em um hospital de guerra e prestou assistência médica aos feridos, mas logo após a guerra, em 1950, o hospital foi reconhecido como um centro de referência em ginecologia e obstetrícia. Atualmente, o Dexeus Mujer Barcelona é especialmente reconhecido por sua Unidade de Medicina Reprodutiva, que oferece tratamentos de fertilidade, reprodução assistida e saúde da mulher. Além disso, também oferece serviços de ginecologia geral, obstetrícia, cirurgia ginecológica e outros.

Bebê recém nascido sendo segurado por um médico com uma balança ao fundo

6- Copenhagen Fertility Center

 O Copenhagen Fertility Center é um centro de fertilidade localizado em Copenhague, Dinamarca e foi fundado em 1983 por um grupo de médicos e cientistas que compartilhavam uma visão de fornecer tratamentos de fertilidade de alta qualidade. O Centro é membro da European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE), uma organização que promove a excelência na reprodução assistida e possui a certificação ISO 9001, que garante a qualidade dos serviços oferecidos.

7- Centre d’Étude et de Conservation des Oeufs et du Sperme (CECOS)

O Centre d’Étude et de Conservation des Oeufs et du Sperme (CECOS) foi fundado em 1973, é um dos principais centros de reprodução assistida da França e oferece uma variedades de serviços de reprodução assistida, como: fertilização in vitro (FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), transferência de embriões, congelamento de óvulos e espermatozoides, diagnóstico de infertilidade e aconselhamento genético. O centro tem uma taxa de sucesso alta em tratamentos de reprodução assistida, com uma taxa de gravidez de cerca de 40% por ciclo de tratamento. Lembrando que para acessar os serviços de reprodução na França, é necessário: ter pelo menos 18 anos de idade, ser casado ou em união estável, ter um diagnóstico de infertilidade e passar por uma avaliação médica e psicológica

8- Ovoclinic

A Ovoclinic, localizada em Barcelona, foi fundada em 1998 por um grupo de médicos e cientistas que compartilhavam uma visão de fornecer tratamentos de reprodução assistida de alta qualidade. E atualmente está localizada também em Madrid, Valência e Sevilha. A clínica é uma das maiores da Europa por possuir uma taxa de sucesso alta em tratamentos de reprodução assistida, com uma taxa de gravidez de cerca de 40% por ciclo de tratamento. Além de ser certificada pela Sociedade Espanhola de Fertilidade (SEF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

9- Centro di Fertilità e Riproduzione Umana (CFRU)

O Centro di Fertilità e Riproduzione Umana (CFRU) é um centro de referência em fertilidade e reprodução humana localizado em Roma, Itália. Fundado em 1985, oferece variados serviços de fertilidade e reprodução humana, incluindo: fertilização in vitro (FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), transferência de embriões, congelamento de óvulos e espermatozoides, diagnóstico de infertilidade e aconselhamento genético.

10- IVI Portugal

O IVI Portugal é líder europeu em reprodução assistida. A clínica, com mais de 28 anos de experiência, faz parte do IVI-RMA, o maior grupo de inseminação artificial do mundo, com mais de 70 clínicas abertas no mundo. A clínica oferece tratamentos como: fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial e também doação de óvulos.

Essas clínicas são reconhecidas por sua excelência em tratamentos de fertilidade e inseminação artificial. A Espanha, em particular, lidera a reprodução assistida na Europa, de acordo com a ESHRE, Instituto de pesquisa científica em Grimbergen, Bélgica. 

Acesse na matéria Reprodução Assistida: um guia completo sobre Inseminação Artificial, todas as informações sobre reprodução com o auxílio de um médico.

É importante lembrar que a escolha de uma clínica de reprodução assistida deve ser baseada em uma pesquisa cuidadosa e em uma avaliação das necessidades individuais de cada casal.

Entrevistamos Patricia Luna sobre a experiencia de sua família com reprodução assistida. 

Escrito por

Flávia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.

Gravidez saudável: A importância da alimentação adequada

Comer de forma saudável durante a gestação contribui para o bom desenvolvimento fetal, a saúde e o bem-estar da gestante.   

A alimentação saudável é importante em todas as fases da vida. Ao longo da gravidez, a mulher, além de nutrir seu próprio corpo, também está alimentando uma nova vida que se desenvolve.  

A alimentação é um dos principais fatores de risco para a maior parte das complicações de doenças metabólicas. Durante a gravidez, não é diferente.  

Isso não só promove o desenvolvimento saudável do bebê, mas também garante que a mãe possua nutrientes importantes para o pós-parto, beneficiando a amamentação e o fortalecimento do sistema imunológico do bebê. 

Durante a gestação, as mudanças físicas exigem adaptações na rotina alimentar, e as gestantes têm necessidades nutricionais específicas.   

É essencial que a dieta da gestante seja equilibrada e supervisionada por nutricionistas e obstetras, garantindo escolhas alimentares adequadas e atendendo suas necessidades nutricionais. 

5 alimentos essenciais para uma gestação saudável 

1. Proteína

Este nutriente contribui para a formação de suas estruturas corporais do seu bebê. Por isso, as gestantes precisam aumentar a ingestão de proteínas em sua alimentação.   

Alimentos ricos em proteína como: peixes, carnes, ovos, frango, feijões (como soja, grão-de-bico, lentilha e ervilha) e laticínios, como leite, queijo e iogurte.   

2. Fibras: 

Durante a gestação, muitas mulheres podem enfrentar problemas de intestino lento, o que torna a ingestão de fibras fundamental.   

As fibras ajudam a regular o funcionamento intestinal e a prevenir a constipação. Para garantir uma boa ingestão de fibras, é recomendado incluir na alimentação cereais integrais, aveia, frutas, vegetais e folhas em saladas.   

Legumes como cenoura, beterraba, chuchu e abobrinha também são ricas em fibra, auxiliando na saúde do sistema digestivo da mulher grávida. 

3. Carboidrato

Os carboidratos fornecem a principal fonte de energia necessária para o desenvolvimento do bebê. É importante consumir esses alimentos de forma controlada. 

Boas opções de carboidratos incluem: milho, batata, mandioca, inhame, cará, pães integrais, bolos caseiros, aveia, além de frutas e legumes como cenoura e beterraba.  

4. Ácido fólico 

É um nutriente crucial durante a gestação, especialmente para a formação do sistema nervoso central do bebê, sendo mais importante nos primeiros meses de gravidez.  

Para garantir uma ingestão desse nutriente, é recomendado consumir leguminosas como: feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico, além de ovos e vísceras como fígado.  

A ingestão suficiente de ácido fólico ajuda a prevenir malformações e promove um desenvolvimento saudável do bebê. 

5. Cálcio

O cálcio é importante para a formação dos ossos e dentes do bebê, além de ajudar na coagulação do sangue e na função muscular.  

Fontes de cálcio incluem laticínios como: leite, queijo e iogurte, além de vegetais folhosos verdes, tofu e sardinha.  

Outros alimentos que também contêm cálcio incluem: vegetais verdes escuros, como brócolis, rúcula e chicória.  

O gergelim também é uma boa fonte de cálcio; por exemplo, ao adicionar gergelim a uma salada de folhas escuras, como brócolis ou couve.  

Preparamos uma lista de alimentos que você deve evitar no pós-parto 

  1. Açúcar e doces em excesso 
  2. Bebidas alcoólicas 
  3. Refrigerantes em geral 
  4. Café 
  5. Chás com cafeína 
  6. Diuréticos ou termogênicos 
  7. Alimentos processados 
  8. Alimentos picantes e condimentos em excesso 
  9. Alimentos com alto teor de gordura 
  10. Alimentos crus 
  11. Frituras e fast-food   

Alimentos para melhorar a amamentação 

Imagem no colo para cima de mulher branca de cabelos cacheados, segurando uma metade de laranja em cada mao na altura dos olhos.

  • Água: A hidratação é essencial para a produção de leite.  
  • Cálcio; 
  • Ferro; 
  • Vitamina C: Tem um papel crucial na absorção de ferro, além de reforçar o sistema imunológico. Frutas cítricas como laranjas e limões, juntamente com folhas verdes escuras, constituem uma rica fonte dessa vitamina. 
  • Vitaminas do Complexo B: Essas vitaminas são essenciais para a energia e o bem-estar. Peixes como salmão e atum, além de grãos integrais como arroz integral e quinoa, são ótimas opções para garantir a ingestão correta dessas vitaminas. 

A influência da alimentação materna 

Pesquisas indicam que uma alimentação variada durante a gestação e a lactação pode impactar os gostos dos bebês, uma vez que os sabores dos alimentos consumidos pela mãe passam para o líquido amniótico e o leite materno.   

Isso pode facilitar a aceitação de novos alimentos durante a introdução alimentar, tornando os bebês mais receptivos a frutas, vegetais e especiarias.  

Uma dieta balanceada, além de influenciar as escolhas alimentares também garante que o leite materno seja nutritivo, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê.  

Assim, as escolhas alimentares da mãe não apenas beneficiam sua saúde, como também estabelecem as bases para hábitos alimentares saudáveis no futuro.   

Essa conexão é fundamental para promover uma relação positiva com a alimentação desde os primeiros anos de vida. 

Como a nutrição pode impactar na saúde mental da mãe? 

A alimentação da mãe após o nascimento do bebê desempenha um papel crucial na recuperação física e emocional após a gravidez e o parto.   

Uma dieta equilibrada não só auxilia na regeneração do corpo, mas também contribui significativamente para o bem-estar geral da mãe.   

Além disso, uma nutrição correta pode diminuir o risco de transtornos mentais, como a depressão pós-parto, proporcionando suporte emocional durante essa fase desafiadora. 

A importância da alimentação saudável no pós-parto 

Para garantir uma recuperação saudável, é essencial buscar orientação profissional. Consulte médicos e nutricionistas para fazer escolhas informadas sobre sua alimentação após o parto, considerando as particularidades de cada mãe.  

Priorize a hidratação. Beber bastante água é crucial para o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê, e essa necessidade não deve ser subestimada.  

Manter-se bem hidratada, previne constipação conforme entrevista com o Dr Frederico Coloproctologista,  também ajuda na recuperação e na produção de leite, contribuindo para uma experiência mais saudável durante esse período tão especial. 

Edição geral de Rondy Cavulla e escrito pela equipe


MyBabyCare

Como saber se estou Grávida? Sintomas de Início de Gravidez.

Você pode ter se perguntado como saber se estou grávida. Será que só os sintomas bastam? Dúvidas frequentes serão abordadas abaixo. 

Neste post você vai ver:

  • Sintomas
  • Testes
  • Próximos passos

Primeiros sintomas de gravidez 

De cinco a sete dias depois da ovulação, você começará a sentir os primeiros sintomas. O óvulo leva cinco dias para chegar à cavidade uterina.   

Após isso, você pode começar a sentir pequenas cólicas e ter um pouco de sangramento, pois pode ter rompido algum vasinho. No entanto, não confunda com menstruação, fique atenta. 

Nem todas as mulheres apresentam esse sangramento, apenas 30% das gestantes sangram durante a nidação.  

É normal sentir um pouco de enjoo ou mal-estar porque logo começam a produzir o hormônio da gravidez, o HCG, em sua corrente sanguínea. 

A sensibilidade a esse hormônio varia de mulher para mulher. Se você for muito sensível a esse hormônio, pode sentir esse enjoo frequentemente. 

A quantidade e a concentração do HCG aumentam com o tempo. E com isso, os sintomas começam a aumentar, tornando a mulher cada vez mais sensível. 

Algumas mulheres não conseguem deitar-se de bruços para dormir. O sutiã também pode se tornar um incômodo ao ponto de causar dores, principalmente no bico. 

É comum que as mulheres sintam sono nas primeiras semanas de gestação. Embora você possa apresentar todos esses sintomas, o atraso é a principal consideração para a gravidez. 

O sintoma mais forte de uma gravidez é o atraso menstrual.  É possível que o sangramento da menstruação e a nidação sejam confundidos.  

Por isso, você tem que ficar muito esperta. Observe como está o fluxo, se ele está intenso ou não, e quanto tempo durou. A nidação vai durar de dois a três dias.  

O sangramento da nidação se diferencia principalmente na quantidade, ele não vai encher o absorvente. Já a menstruação tem o fluxo e a duração maior. Fique atenta para não se confundir.  

O sangramento da nidação difere principalmente na quantidade, pois não vai encher o absorvente. Já a menstruação tem o fluxo mais forte e dura mais tempo. Fique atenta para não se confundir. 

Testes de gravidez 

Existem testes que são super acessíveis, que vão conseguir detectar para você logo nos primeiros dias de atraso. Mas a grande maioria pede de 10 a 15 dias de atraso menstrual.  

Se você não quiser gastar dinheiro, com 10 dias de atraso, você pode ir a um posto de saúde, onde realizam gratuitamente o teste de urina, para poder ver se é reagente à gravidez ou não. 

Teste caseiro funciona? 

Não, nenhum teste caseiro reage ao hormônio de gravidez. Ou seja, eles só avaliarão sua alimentação e a quantidade de água que você bebeu.  

Eles não têm qualquer comprovação científica, então não perca seu tempo se você quiser fazer algo sério.  

É o mesmo que por um garfo e uma colher na almofada para saber se é menino ou menina. Você nunca sabe se acertou ou não, porque é apenas uma brincadeira inventada.  

Quanto tempo após a relação consigo saber se estou grávida?  

É recomendado esperar cerca de 15 dias. Durante esse período, você pode fazer um exame de sangue conhecido como Beta-HCG qualitativo, e você não precisa de um pedido para realizá-lo. 

No entanto, é importante que um médico interprete os resultados, pois cada laboratório pode ter medidas diferentes. 

O teste de farmácia também é uma opção, mas escolha um que seja sensível ao HCG. Converse com o farmacêutico e peça indicação para garantir que você está comprando um teste adequado. 

Esperar 15 dias é necessário porque a fecundação leva tempo e o HCG precisa ser detectado no seu corpo. 

Após a relação, a ovulação pode ocorrer entre três a cinco dias e a implantação do óvulo pode levar de cinco a sete dias.  

Portanto, você precisará de mais 5 dias para que o HCG aumente a um nível que possa ser detectado.  

É possível realizar o teste em 13 dias se você estiver recebendo tratamento de fertilidade e houver implantação.  

Lembre-se de que fazer o teste muito cedo pode dar um falso negativo, onde o teste indica que você não está grávida, embora possa realmente estar. 

Estou grávida, quais os próximos passos? 

Consulte um obstetra ou ginecologista. Essa consulta é essencial para avaliar a saúde da gestante e a probabilidade de ter um filho.  

Para garantir a saúde da mãe e do bebê, é fundamental fazer todos os tipos de exames, incluindo tipagem sanguínea, HIV, toxoplasmose e rubéola. 

Você já deve estar tomando ácido fólico se estiver tentando engravidar. Se não, comece o mais rápido possível. 

Pois é fundamental para a formação do tubo neural do bebê e para a prevenção de problemas futuros. 

Compartilhe sobre a novidade  

É importante que o pai do bebê seja informado da gravidez. Mesmo no início, é uma ocasião única e especial que precisa ser compartilhada.  

Devido ao risco maior de perda gestacional durante esse período, outras pessoas preferem esperar até doze semanas. 

Você pode, no entanto, contar para aqueles que você considera confiáveis. Isso ajuda a evitar carregar essas informações sozinhas, especialmente quando não são previstas. 

Cuide da saúde  

Após saber que está grávida, é fundamental cuidar de si mesma. Isso inclui evitar o consumo de álcool e tabaco, pois essas substâncias podem causar danos à saúde do bebê. 

Embora o vício do cigarro seja um obstáculo para aqueles que o praticam, existem profissionais que podem oferecer assistência no processo. 

A saúde da gestante e do bebê deve ser o foco principal, garantindo um ambiente seguro e saudável desde o início da gestação. 

Fique atenta 

Lembre-se de que, apesar dos sintomas, a única maneira de confirmar a gravidez é fazendo um teste apropriado. 

Se você está numa situação de incerteza, buscar orientação médica pode ser uma ótima opção para esclarecer suas dúvidas e obter suporte. 

Edição geral de Rondy Cavulla e escrito pela equipe


MyBabyCare

Qual o papel da doula?

Desde sempre o parto foi um momento especial para as mulheres, um momento único, marcado pela transformação da mulher e do homem em seus novos papéis. Juntamente com este momento é gerado bastante medo e ansiedade do que está por vir, já que é algo inédito. 

Ao longo de toda história, bem antes da evolução da medicina, o trabalho de parto e o nascimento era acompanhado por parteiras e pelas mulheres mais experientes, onde elas traziam tranquilidade e transmitiam informações ao longo de todo processo.

Neste post você vai ver:

      • Presença da doula na gestação

      • Presença da doula no parto
      • Presença da doula o pós-parto
        • A doula é da área de saúde?
        • O que diz a OMS?
        • Benefícios da doula

      Em um certo momento, com o avanço da medicina, as parteiras foram marginalizadas dando espaço para os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas como: médico obstetra, pediatra, enfermeira, cada um desempenhando tecnicamente o seu papel, mas deixando de lado o cuidado com o bem estar emocional daquela mãe, o que muitas vezes fez aumentar o medo, a ansiedade, a dor e, consequentemente, as complicações obstétricas e a necessidade de intervenções no momento do trabalho de parto, já que no parto a ocitocina é produzida apenas sob condições favoráveis. 

      Sendo então de extrema importância criar condições de parto acolhedoras num ambiente seguro e tranquilo para a mulher. É como se o parto tivesse se tornado uma espécie de cirurgia, o que não deveria ser a realidade na maioria dos casos. 

      É neste cenário, que o surgimento da doula (traduzido do grego para “mulher que serve”), em 1970, vem na busca de preencher esta lacuna, garantindo a calma, encorajando a futura mãe, procurando formas de aliviar as dores do trabalho de parto através de métodos não farmacológicos. Uma doula é uma pessoa treinada para fornecer apoio emocional, físico e informativo a uma mulher e seu parceiro antes, durante e após o parto.

      Presença da doula na gestação

      Durante a gestação, a principal tarefa da doula é fornecer informações sobre este novo mundo para a futura mãe, sugerindo leituras, filmes, esclarecendo as dúvidas, auxiliando na montagem do plano de parto, preparando a mulher para o grande momento, ensinando exercícios e posições de alívio da dor. Afinal, mulheres bem orientadas durante a gestação, têm a consciência de se tornar a protagonista do seu parto.

      Presença da doula no parto

      Já no trabalho de parto, a doula pode estar presente independente do tipo de parto. Ela inclusive pode esclarecer todas as dúvidas relacionadas a parto natural e à cesárea, ajudando a mãe a se preparar para ambos e para qualquer situação que possa ocorrer, dando apoio necessário não só a mãe, mas a toda família, oferecendo palavras de coragem, de reafirmação, apoio e carinho. Ela também pode corrigir qualquer falha que haja na comunicação entre a equipe do hospital com a gestante.

      Presença da doula no pós parto

      E se engana quem pensa que o trabalho de doulagem se encerra quando o bebê nasce. A doula pode auxiliar em todo processo de adaptação nos primeiros dias após o nascimento, dando dicas sobre amamentação, orientando sobre o sono do bebê e suas necessidades básicas. Além de ajudar a mãe com o puerpério também. As doulas estão presentes na vida das mulheres em um momento extremamente especial e delicado e este vínculo pode ser bem duradouro.

      A doula é da área de saúde?

      A doula não precisa, necessariamente, ser enfermeira ou ser da área de saúde. A maioria delas possui uma formação profissional anterior, mas a ausência de uma formação na área da saúde não impede que uma mulher exerça essa profissão com maestria. Sendo necessário apenas que tenha feito o curso específico para doulas, onde irá aprender as habilidades técnicas para se tornar uma. Lembrando que a doula não faz nenhum procedimento médico, como cortar o cordão umbilical ou verificar a frequência cardíaca fetal ou da mãe, seu papel principal é oferecer suporte emocional.

      O que diz a Organização Mundial de Saúde?

      E a doulagem também é reconhecida e altamente recomendada pelo Ministério da Saúde no Brasil, como também pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 1996 acatando que a doula é uma prestadora de serviços que recebe um treinamento básico sobre parto e que está familiarizada com uma ampla variedade de procedimentos de assistência.

       

      Foto de Olivia Anne Snyder na Unsplash

      Benefícios da doula

       

      1- Redução do estresse e da ansiedade

      A presença de uma doula pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade durante a gravidez, parto e pós-parto, oferecendo apoio emocional e acolhimento, ajudando a mulher a se sentir mais segura, confiante, preparada e no controle, fornecendo informações precisas. Ensinando técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação e massagem, para ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.

      2- Melhoria da experiência do parto

      Uma doula também pode melhorar significativamente a experiência do parto para a mulher e seu parceiro. Alguns estudos mostram que mulheres que têm uma doula presente durante o parto tendem a ter uma maior satisfação com a experiência, pois a presença de uma doula cria um ambiente mais tranquilo e relaxado, criando uma memória positiva do parto.

      3- Redução da dor 

      A dor durante o trabalho de parto é uma experiência subjetiva e a presença da doula pode ajudar a reduzir esta dor, ensinando técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação e visualização, para ajudar a reduzir a tensão e a dor, ajudando a mulher a encontrar posições confortáveis durante o parto. Ela também pode oferecer massagem suave para alívio da dor nas costas e nas pernas, pode aplicar compressas quentes ou frias que também ajudam no alívio da dor, como também ensinar a utilizar a bola de parto.

      4- Redução da taxa de cesarianas e intervenções médicas

      De acordo com os estudos, a presença de uma doula pode ajudar a reduzir em até 50% os índices de cesarianas não indicadas (aquelas que não tinham uma real necessidade de acontecer). Isso porque a doula fornece informações precisas sobre as etapas do trabalho de parto e as opções disponíveis, ajudando a mulher a tomar decisões e evitar intervenções desnecessárias.

      5- Ajuda na comunicação com a equipe médica

      Uma doula pode ajudar na comunicação com a equipe médica durante o trabalho de parto explicando termos e procedimentos de forma clara e compreensível, comunicando os desejos da mãe e do parceiro à equipe médica, incentivando a mãe e o parceiro a fazerem perguntas e esclarecerem dúvidas, evitando mal-entendidos entre a equipe médica e a mãe, reduzindo o estresse e promovendo uma atmosfera calma.

      6- Melhor recuperação pós-parto

      A presença de uma doula pode ajudar na recuperação pós-parto de várias maneiras, auxiliando a mulher a se recuperar fisicamente mais rápido, dando suporte e orientação para a amamentação, ajudando a mulher a estabelecer uma boa rotina. Também pode reduzir o risco de depressão pós-parto, oferecendo apoio emocional, acolhimento e ainda ajuda a mulher a se sentir mais autônoma e confiante em cuidar de si mesma e do seu bebê.

      7- Redução do risco de depressão pós-parto

      Estudos mostram que o apoio de uma doula pode reduzir significativamente o risco de depressão pós-parto, pois ela oferece apoio emocional durante o parto, pós-parto e nos primeiros dias após o nascimento, ajudando a mãe a se sentir mais no controle do seu processo de parto e cuidado pós-parto, oferecendo um ouvido ativo e sem julgamentos, permitindo que a mãe expresse seus sentimentos e preocupações de forma transparente.  Além de poder conectar a mãe com recursos locais de apoio, como grupos de apoio à depressão pós-parto.

      8- Apoio na amamentação

      A presença de uma doula pode aumentar as taxas de amamentação exclusiva e prolongada, pois ela orienta sobre os benefícios, posicionamento correto e técnicas de amamentação. Incentiva a iniciar a amamentação logo na golden hour, garantindo um bom posicionamento e fixação. Ajuda também a resolver problemas comuns como dor e mastite, oferece apoio emocional para superar desafios e manter a confiança na amamentação, orienta sobre como armazenar e manipular o leite materno, ajuda a mãe a planejar a amamentação após o retorno ao trabalho. E conecta a mãe com recursos adicionais, como consultores de amamentação ou grupos de apoio à amamentação.

      É importante lembrar que cada doula é única e pode oferecer um conjunto diferente de habilidades e serviços. Se você está considerando contratar uma doula, é importante pesquisar e encontrar uma que se adeque às suas necessidades e preferências. Lembrando que o que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra. Uma doula pode trabalhar com a mulher para encontrar as técnicas que melhor funcionam para ela.

      Artigo escrito por

      Flavia Oliveira

      Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.