Bolonha com criança: confira o nosso roteiro

Nosso terceiro destino italiano foi a cidade de Bolonha. Na verdade, a mamãe aqui queria conhecer a casa do tenor Luciano Pavarotti, em Módena, então no nosso planejamento, a cidade de Bolonha ficava mais próxima para termos como ponto de apoio. Neste link, você consegue ler nosso primeiro roteiro na Itália: conhecendo as Cinque Terre. 

Chegamos em Bolonha vindo de Dubino, de carro, uma distância de 310km. A cidade é considerada a capital gastronômica da Itália, de onde originou o molho bolonhesa e alguns pratos típicos como o tortellini.  

E para criança, é mais uma cidade na Itália cheia de parquinhos, praças e lugares para se divertir. 

 

1- Acomodação 

Escolhemos um hotel no centro da cidade, bem em frente à estação rodoviária, foi o Hotel Mercure Bologna Centro. Os quartos são bem confortáveis e modernos. E possui café da manhã. Eu gosto sempre de alternar entre hotéis e AirBnb nas viagens para também possuir um momento de conforto e de menos preocupação com alimentação das crianças no primeiro momento do dia. 

Com este hotel eu consegui fazer dois dias de Bolonha andando porque ele é bem central. 

2- Preço

Com certeza viajar para Bolonha é mais barato que Milão ou Florença e até Roma. Lá é mais acessível até mesmo para quem viaja com verba mais reduzida. Passamos três dias e fizemos passeios gratuitos, explorando praças, bibliotecas, parquinhos e áreas verdes. O mais caro mesmo foi a acomodação, pagamos cerca de  € 316 os três dias. 

A melhor época para viajar pela Itália (na verdade Europa em geral) é nos meses de novembro a fevereiro (nos fomos em fevereiro), evitando assim a alta temporada. 

3- Locomoção 

Como falei acima, nosso hotel foi bem central justamente para conseguir fazer tudo andando. Como cheguei na cidade de carro, deixei o carro os três dias no estacionamento anexo ao hotel (pago). 

 

Menina de camisa preta comendo
Mia, no hotel e seu café da manhã

4- Alimentação 

Já falei por aqui que por muitas vezes gosto de alternar entre hotel e airbnb para conseguir aproveitar o plus do hotel de ter o café da manhã. Então conseguimos tomar um café da manhã reforçado e almoçar um pouco mais tarde. Nos restaurantes em Bolonha, é comum ver o menu do dia por cerca de €12. 

Em um dos dias almoçamos nos Eataly de Bolonha, mas não recomendo muito ir com criança por ser um espaço pequeno (isso se for na área de cima como fomos), mas eles também possuem uma área fora. 

 

Nosso roteiro 

Dia 1 – conhecendo o centro da cidade 

Chegamos ao hotel depois da casa do Luciano Pavarotti por volta das 15h. Fomos almoçar na estação rodoviária e seguimos para o Parco della Montagnola, o parque mais antigo de Bolonha. Por lá encontramos um parquinho. Quando me perguntam sobre certos lugares para crianças, eu sempre respondo que qualquer cidade que tenha um parquinho ou uma área verde pode ser bom para crianças. Nesta matéria mostramos a importância da brincadeira ao ar livre para as crianças. 

Dia 2 – Salaborsa: uma biblioteca dos sonhos 

No segundo dia, fomos conhecer a biblioteca Salaborsa. Ela possui uma super seção para crianças e bebês, totalmente adaptada com livros, jogos e atividades interativas, além de possuir acesso livre para todos. E também tem um chão de vidro e embaixo estão as ruínas que podem ser visitadas gratuitamente. Ah! E tem wifi gratuito. 

 

menina correndo numa biblioteca com seu livro
Mia explorando a Biblioteca Salaborsa

Encontramos um ótimo local para passar um turno. Ela fica localizada no histórico Palazzo d’Accursio, próximo à Piazza Maggiore. 

Quando saímos da biblioteca, fomos andar pela Piazza Maggiore, que é a praça principal do centro histórico de Bolonha e é nela que estão muitos dos pontos turísticos mais icônicos da cidade. A Fontana del Nettuno, a Basílica de San Petrônio e o Palazzo dei Banchi. 

Logo após, fomos almoçar no Eataly de Bolonha, que fica em cima na livraria Ambasciatori. Depois passamos um tempo na livraria na área de livros para os pequenos. 

Dia 3 – Dia de Mast (Fondazione MAST)

Definitivamente o Mast virou aquele lugar que não dá para deixar de ir em Bolonha. Um museu bem interativo que deixa crianças e adultos entretidos. E com arte moderna de graça, já que a entrada é gratuita. 

 

menina andando num corredor com luzes
Mia no Mast

Logo depois que saímos do Mast, pegamos a estrada que nos levaria para o nosso proximo destino: Florença, Florence, Firenze 🙂 meu destino mais aguardado da Itália. 

E, sim, Bolonha vale muito a pena conhecer e bem mais com criança. A cidade é um destino turístico interessante por diversos motivos, como sua rica história, arquitetura marcante, gastronomia deliciosa e atmosfera animada de cidade universitária.

Escrito por

Flávia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.

Viagem com propósito social adolescente: lições para a vida

Pedro, filho de Naiana Leite Muniz, descobriu em uma viagem com propósito social adolescente ensinamentos que levará para a vida toda!

Quando pensamos em viagens em família, muitas vezes imaginamos passeios tradicionais ou roteiros turísticos. Mas para Pedro, um jovem de 16 anos, a jornada ao Quênia com a mãe foi muito mais do que isso. Foi uma viagem mãe e filho adolescente que trouxe desafios, surpresas e momentos inesquecíveis que transformaram a forma como ele vê o mundo.

Entre a ansiedade de conhecer um país distante e a curiosidade de participar de ações sociais, Pedro descobriu que viajar pode sim trazer ensinamentos valiosos. Lições sobre empatia, responsabilidade e cooperação que nenhuma sala de aula consegue. 

Cada sorriso recebido das crianças do orfanato, cada tarefa compartilhada com a mãe, cada dificuldade superada juntos… Tudo isso mostrou o quanto experiências significativas nascem quando mãe e filho viajando juntos compartilham um mesmo propósito: o de crescer lado a lado.

Viagem com propósito social adolescente: as experiências vividas e aprendidas por Pedro

Como você reagiu quando sua mãe contou que fariam essa viagem para a Tanzânia?

 “Quando minha mãe me contou, fiquei bastante ansioso e animado ao mesmo tempo. Estava empolgado para a viagem com propósito social adolescente, mas também nervoso por causa das notícias que aparecem nos jornais sobre outros países. No fundo, eu sabia que seria uma experiência diferente e que poderia aprender muito, mas não fazia ideia do quanto ela ia me impactar.”

O que você imaginava que seria mais difícil nessa experiência?

“Eu achei que o mais difícil seria a convivência intensa, estar junto com muitas pessoas e me adaptar a uma rotina totalmente diferente da que tenho no Brasil. Eu sabia que seria um desafio manter paciência e atenção, mas também senti que seria uma oportunidade para crescer e fortalecer laços.”

Qual foi o momento mais marcante que você viveu durante a viagem?

“Os momentos mais marcantes foram a chegada no orfanato e todo o carinho que recebemos das crianças. Foi incrível sentir aquela energia de acolhimento e amizade. E, por outro lado, a volta para casa também foi difícil, porque deixar aquelas pessoas e aquela experiência marcou muito.”

adolescente branco de boné e camiseta branca abraça crianças africanas que aparecem sorrindo
adolescente vive experiência incrível em viagem com propósito social

Como foi para você participar de um projeto social em um país tão diferente do Brasil?

“Foi uma experiência bem legal, mas também desafiadora. Conhecer novas culturas é incrível, mas também é difícil pensar sobre as condições que aquelas pessoas enfrentam. Me fez perceber como podemos impactar vidas e, ao mesmo tempo, respeitar e aprender com cada realidade diferente. 

Essa viagem em família diferente me mostrou que olhar para o mundo com curiosidade e carinho é mais importante do que julgar.”

Teve algum momento em que você percebeu sua mãe de um jeito diferente do dia a dia?

“Sim. Em um dos primeiros dias, vi minha mãe assumir um papel que nunca tinha visto antes: ela era mãe de várias crianças ao mesmo tempo, dando atenção a todas com muita dedicação e paciência. Foi incrível perceber que ela consegue cuidar e se doar não só para mim, mas para outras pessoas também.”

O que você sentiu que mudou na relação de vocês depois dessa experiência juntos?

“Acho que nossa relação ficou mais forte. Passar por desafios, rir, ajudar e aprender juntos fez a gente se entender melhor. Foi uma viagem mãe e filho adolescente que reforçou nossos laços e me fez perceber que podemos contar um com o outro em qualquer situação.”

Qual foi o maior aprendizado adolescente em viagem que essa experiência te trouxe?

“Aprendi a me adaptar às dificuldades e a olhar novas culturas com curiosidade, sem julgamentos. Percebi que posso aprender muito vivendo situações diferentes e que cada experiência tem algo importante para nos ensinar. Essa viagem com propósito social adolescente me ajudou a crescer e a enxergar o mundo de um jeito mais aberto.”

 

Se pudesse dar um conselho para outros adolescentes que vão viver algo parecido, qual seria?

“Meu conselho é: mergulhe na cultura, viva o momento e aproveite cada experiência ao máximo. Uma viagem em família diferente assim não é só sobre turismo, mas sobre descobrir coisas novas sobre o mundo e até sobre você mesmo.”

Todos precisam de uma viagem que reforça laços familiares!

A experiência de Pedro na Tanzânia revela o impacto da viagem voluntária e como isso pode ser transformador. Ao se envolver em atividades voluntárias e conhecer culturas diferentes, ele teve a chance de se descobrir, enfrentar desafios e compreender a relevância que suas próprias ações exercem no mundo.

Essa viagem em família diferente demonstrou que os momentos compartilhados com a mãe foram mais do que só passeios. Também foram oportunidades para exercitar o diálogo, fortalecer a troca,  estimular o crescimento pessoal e cultivar aprendizados que vão perdurar pela vida.

 

Filho de Naiana Leite Muniz, Pedro é um jovem aventureiro e cheio de energia. Ama o mar, os livros e o movimento dos esportes. Seu sonho é seguir carreira em Engenharia Química e aprender diferentes idiomas para conhecer culturas e descobrir novas formas de ver o mundo.

 

Assim como Pedro e a mãe, descubra como você pode fortalecer os laços por meio de experiências transformadoras adolescentes. Conheça opções de viagens com propósito social

 

Quer conferir todas as dicas sobre as crianças e o uso da internet? Acesse aqui.

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Viagem com propósito social mãe e filho: um relato inspirador

Naiana Leite Muniz conta como sua viagem com propósito social mãe e filho fortaleceu vínculos e criou memórias inesquecíveis com seu filho Pedro!

Viajar com o filho adolescente nem sempre é fácil. Afinal a rotina, escola, os compromissos e até mesmo as mudanças emocionais e físicas da adolescência podem criar distâncias silenciosas entre pais e filhos, que nem sempre são percebidas no dia a dia.

Foi justamente por isso que Naiana Leite Muniz, gerente executiva da Sindiplasba, decidiu embarcar em uma viagem com propósito social mãe e filho para o Quênia, unindo o desejo de explorar o mundo a uma oportunidade de transformar a relação entre mãe e filho. 

Além disso, cada atividade voluntária, cada encontro com a comunidade local e cada momento compartilhado com Pedro foram importantes para Naiana experienciar uma viagem que fortalece laços familiares e criar memórias afetivas com o filho que devem permanecer intactas para a vida toda.

A viagem com propósito social mãe e filho que fortaleceu laços

Antes de mais nada, o que motivou você a buscar uma viagem com propósito social junto com seu filho?

“A motivação veio de um desejo profundo de reencontro. Eu sentia que estava perdendo a conexão com o Pedro, que sempre foi meu companheiro desde muito pequeno. A rotina, o crescimento dele e as mudanças da vida tinham nos afastado, e eu queria criar um momento em que pudéssemos nos olhar de verdade, sem distrações. 

Assim, a ideia de unir uma viagem com um propósito social mãe e filho veio da vontade de viver algo transformador, que fosse além do turismo — algo que realmente nos tocasse e nos fizesse enxergar o mundo e um ao outro com mais empatia e amor.”

Antes da viagem, quais eram suas expectativas em relação a essa experiência em família?

“Eu esperava que fosse um tempo de reconexão, de reencontro mesmo. Queria sair do piloto automático e redescobrir o Pedro, o adolescente que ele estava se tornando. Também tinha o desejo de que ele se inspirasse com a experiência social, percebendo o impacto que podemos causar quando nos doamos. 

No fundo, eu sonhava que essa viagem em família com propósito pudesse reaproximar nossos corações e resgatar a leveza que a rotina tinha apagado.”

Quais foram as maiores preocupações ou inseguranças que você teve antes de embarcar?

“Eu tinha medo de que ele não se interessasse, de que não se envolvesse com o propósito social e acabasse vendo a viagem apenas como um passeio. Além disso, temia que nossas diferenças geracionais pesassem, que os silêncios entre nós fossem desconfortáveis. 

E, como mãe, sempre há aquele receio de segurança, ainda mais em destinos diferentes e distantes. Mas, acima de tudo, eu estava insegura sobre mim mesma — se conseguiria mesmo me reconectar com ele.”

Mulher loira aparentando 40 anos, rindo a ponto de inclinar o corpo para um adolescente de boné e braços cruzados.
Mãe e filho aproveitam viagem juntos para fortalecer laços

Durante a viagem, em que momentos você sentiu que a relação com seu filho ficou mais forte?

“Acho que foi quando estávamos juntos nas ações sociais, olhando nos olhos das pessoas, entendendo suas histórias e realidades. Nesses momentos, vi o Pedro se despir de qualquer resistência e se mostrar em sua melhor versão: sensível, generoso e presente. 

Também nas conversas à noite, depois de dias intensos, quando ríamos de bobeiras ou dividíamos reflexões profundas — ali, senti que o laço entre mãe e filho se fortalecia de um jeito novo, maduro e verdadeiro.”

O que mais a surpreendeu sobre a forma como ele se envolveu com a experiência?

“Me surpreendeu a entrega dele. Eu esperava um certo distanciamento, talvez uma atitude mais típica da idade, mas ele mergulhou de corpo e alma. Vi um jovem empático, disposto a aprender, a ouvir e a ajudar. 

De fato, ele me emocionou ao se conectar genuinamente com as pessoas, sem julgamento, com um olhar cheio de humanidade. Foi nesse momento que percebi que o menino que eu criei estava se tornando um homem incrível.”

Que desafios vocês enfrentaram juntos e como isso contribuiu para a conexão entre mãe e filho?

“Tivemos alguns desafios práticos — longos deslocamentos, cansaço, diferenças de opinião, por exemplo — mas, curiosamente, foram nesses momentos que mais crescemos. Aprendemos a respeitar o tempo e o espaço um do outro, a conversar de forma mais aberta e a rir das pequenas tensões. 

O maior desafio, talvez, tenha sido emocional: abrir o coração de novo. E foi justamente isso que nos uniu ainda mais.”

Que aprendizados em viagem voluntária você trouxe para a vida familiar?

“Aprendi a desacelerar e a realmente ouvir. A viagem me mostrou que o tempo de qualidade é o que mais fortalece os vínculos. Também percebi que os filhos crescem, mudam, mas o amor não precisa se perder — ele só precisa ser reinventado. Hoje, valorizo mais nossos momentos juntos, sem cobranças, apenas com presença e troca verdadeira.”

Se tivesse que resumir em uma frase o impacto de viagem social em família no vínculo entre vocês, qual seria?

“Essa viagem com propósito social mãe e filho não só nos reconectou, mas também nos ensinou a valorizar cada momento juntos, como se fossemos dois corações que voltaram a se enxergar de verdade.”

Viver experiências transformadoras em família é necessário!

Algumas viagens não se medem por quilômetros, mas pelos momentos que transformam. Para Naiana e Pedro, cada passo no Quênia foi uma oportunidade de se olharem de novo, compreenderem as diferenças bem como celebrarem juntos pequenas conquistas.

A viagem com propósito social mãe e filho deles mostrou que dividir responsabilidades, enfrentar desafios e viver as alegrias lado a lado pode tornar a convivência diária mais próxima, genuína e repleta de significado. 

Como resultado, ao se abrirem para o novo e se engajarem em causas que impactam vidas, eles descobriram que o verdadeiro valor da experiência nunca esteve só no destino, mas nas mudanças que a viagem deixou no vínculo familiar e na própria forma como enxergam o mundo.

Naiana Leite Muniz tem 42 anos e é gerente executiva da Sindiplasba. Além do amor pela profissão e pela família, ela também ama criar memórias e viver experiências incríveis junto ao seu filho Pedro. Instagram: @naimuniz


Quer viver experiências transformadoras em família?
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Viajando com bebê menor de um ano: dicas utéis

Primeira viagem do meu bebê: com três meses de vida! Isso mesmo! Fizemos o trajeto de Malta até o Brasil, com direito a um stopover em Paris, um plus na Disney, um evento familiar no Rio de Janeiro até chegar em Aracaju, nosso destino final. Portanto, neste artigo eu vou te dar dicas úteis de como planejar uma viagem com um bebê tão pequeno. Ou seja, tudo que não pode faltar neste momento desafiador.

Lembrando que o mais importante é ter em mente que a segurança e o conforto do bebê devem ser sempre prioridade. Portanto, um planejamento cuidadoso é essencial para garantir o conforto do pequeno. Além disso, se antecipar a possíveis desafios e situações que podem causar estresse nos pais e no bebê também pode minimizar essas situações desagradáveis. 

 

1- Passagem 

O maior motivo que me fez viajar tanto com meus filhos com menos de dois anos é que: em viagens domésticas pelo Brasil, bebês de até dois anos podem viajar no colo, sem a necessidade de comprar uma passagem separada. Já em viagens internacionais, eles pagam uma porcentagem (depende da companhia aérea). Apesar disso,  lembre-se de incluir seu bebê na reserva mesmo assim para ter direito a ter carrinho/ bebê conforto despachados (ou entregues na porta do portão) gratuitamente.  

 

2- Documentos

Uma pastinha com todos os documentos do bebê é fundamental. Se não conseguir tirar o RG (no caso de brasileiros) a tempo, leve a certidão de nascimento ou até mesmo o passaporte. E se tiver viajando sem o pai, uma autorização de viagem. Se for para destinos internacionais, verifique se precisa de visto. 

 

3- Pediatra 

Antes da viagem, sugiro que você faça uma visita ao pediatra para tirar todas as dúvidas e pegar a receita de medicações. Além disso, alguns bebês sofrem de dor de ouvido na decolagem e no pouso, minha sugestão é que você ofereça o peito ou uma mamadeira/ chupeta nesses momentos. Em outras palavras, a sucção alivia o incômodo causado. 

 

4- Mala de mão 

Escolha bem a sua mochila/ mala que estará com você no avião. Dê preferência a uma mochila que você coloque nas costas. Pode parecer bobagem, mas você com certeza irá precisar das duas mãos quando for viajar de avião com seu bebê. Por exemplo, use uma mochila espaçosa, com compartimentos para que você consiga encontrar as coisas de forma mais fácil. Não esqueça de uma quantidade boa de fraldas, e, pelo menos, três trocas de roupa, lenço umedecido, brinquedos, remédios, manta. 

 

5- Líquidos/ alimentação 

Sabe aquela regra dos 100ml e 100g? Ela não é válida quando você tem um bebê de até dois anos. Você pode levar sua água na garrafa, a mamadeira com leite, comida, shampoo, sabonete líquido. Lembre-se de avisar que é para o bebê. 

Além disso, ainda no avião, os comissários podem esquentar a água para você, ainda mais nos voos mais longos. 

 

6- Carrinho 

Você pode escolher em levar o carrinho até a porta do avião ou despachar junto com as malas. Eu já fiz das duas formas e depende muito mais da quantidade de malas de mão que estavam comigo em cada viagem. Nas vezes que despachei junto das malas, meu bebê estava no canguru,  o que facilitou muito. Se você escolher levar o carrinho até a porta do avião, você pode solicitar que seja entregue na saída do voo, mas algumas vezes esse pedido não é atendido e você vai encontrar seu carrinho junto com as malas ou na área de bagagem fora do padrão. 

 

mulher com um bebê menor de um ano no canguru e segurando a mão de uma menina menor em um aeroporto
Eu viajando com Andrea aos três meses no canguru e com Mia

7- Horário 

Se existe algo que pode fazer toda a diferença na tranquilidade da viagem é escolher o horário certo para viajar. No caso de bebê tão pequeno, como dorme mais, você pode ter mais facilidade de acomodá-lo para dormir. Mas no caso de bebês maiores, o ideal é optar por horários que eles estejam mais descansados, mesmo se o voo for noturno, ele estará mais tranquilo para relaxar e dormir o voo inteiro. Além disso, cada criança é única e tem as suas próprias preferências. Portanto, escolha um horário que mais se adapte a sua criança. 

 

8- Alimentação 

Ainda mais, outra situação que pode dar um choro inconsolável nos bebês é a fome. Portanto, garanta a alimentação do bebê. Se o bebê mama, lembre-se de estar vestida com roupas confortáveis e de fácil abertura. Se for fórmula, lembre-se de levar uma quantidade a mais de leite. Se o bebê já iniciou a introdução alimentar, lembre-se de levar frutas/ vegetais que são mais fáceis de comer e sujam menos como: uva, banana, morango, maçã, pera, brócolis e alguns snacks como biscoito de arroz, panqueca de banana. Neste link você pode ter acesso aos cortes do BLW seguros, o que é de suma importância. Lembre da água e de evitar alimentos gordurosos e com alto teor de açúcar, que pode causa mal estar. 

Portanto, ao concluir essa leitura e seguir as dicas, tenho certeza que você estará preparado para viajar com seu bebê pequeno de uma forma mais tranquila. A gente segue de cá torcendo para que seja uma ótima viagem para toda família. 

Escrito por

Flávia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.

Viagens com crianças: como ajudam no desenvolvimento infantil

Na minha infância, eu sempre viajei, mas nunca fiz uma viagem para longas distâncias e diferentes culturas até os meus 20 anos. E depois que comecei a viajar, nunca mais parei.  Pois comecei a sentir o quanto as experiências com viagens estavam moldando a minha personalidade.

A partir desse momento, decidi que, quando tivesse filhos, as viagens seriam um dos pilares do desenvolvimento deles. E assim tem sido.

Viajando na primeira infância 

Até aqui, com Mia de 5 anos e Andrea de 2, ambos na primeira infância — fase crucial para o desenvolvimento da comunicação e da curiosidade sobre o mundo — percebo como as viagens são uma ferramenta poderosa para o aprendizado infantil. É fato que crianças se beneficiam significativamente ao conhecer novos lugares, culturas e idiomas. O segredo está em transformar cada experiência de viagem em algo divertido, interativo e lúdico, potencializando ainda mais o desenvolvimento das crianças.

No entanto, você se perguntar: como crianças na primeira infância, seus filhos se lembrarão do que viveram nessas viagens? Talvez não recordem todos os detalhes quando forem mais velhas, mas cada experiência vivida deixa marcas importantes e contribui diretamente para o desenvolvimento infantil.

 

Vejam os motivos a seguir:

1- Diversidade cultural 

Cerque seus filhos, na primeira infância, com pessoas que são diferentes deles e a consequência será que a visão sobre as distinções será natural, desenvolvendo a empatia e o respeito pelo próximo. E, futuramente, rejeitando atitudes preconceituosas, tornando a sociedade mais inclusiva.

2- Linguagem 

Os bebês, a partir dos seis meses, já captam sons e começam a tentar se comunicar. Então, se forem expostos a sons diversificados, até em relação aos idiomas, isso trará um desenvolvimento a mais na comunicação deles e mais tarde na linguagem.

Já as crianças um pouco mais velhas, quando viajam, acabam interagindo com pessoas diferentes e, muitas vezes, com outras falantes que têm sotaques ou idiomas diferentes, o que enriquece o desenvolvimento linguístico. 

3- Frustrações 

Quem já viajou e não teve nenhum perrengue, que atire a primeira pedra. Seja uma mala extraviada, um carro que para na estrada, dias e dias de muita chuva atrapalhando toda a programação.

As viagens são cheias de imprevistos, exatamente como a vida. Sendo uma ótima oportunidade de ensinar sobre frustrações e controle de expectativa, mostrando que nem sempre as coisas saem como planejamos. E essa é a forma de ensinar sobre frustrações de maneira lúdica e leve.

 

4- Autonomia 

Você já viu aquela criança pequenina levando a própria mala no aeroporto? É sobre isso. Com o hábito de viajar, as crianças aprendem a ter autonomia em várias situações e saberão os procedimentos dos aeroportos, como raio-x, imigração/ passaporte, entrada no avião, o cinto de segurança.

Uma dica é deixar a sua criança fazer a pequena mala dela (de preferência uma que ela possa carregar sozinha) com o que ela quer levar, como livros, brinquedos, canetas.

As crianças aprendem observando nossos exemplos, e a autonomia que desenvolvem durante as viagens contribui para formar cidadãos mais práticos, confiantes e independentes para o futuro. O uso do AirTag pode te tranquilizar sobre a autonomia da sua criança.

Menina pequena com laço laranja no aeroporto
Mia em uma das nossas viagens

5- Conexão 

Com a correria do dia-a dia, os pais no trabalho e as crianças em suas atividades, muitas vezes ficamos com a família incompleta em grande parte do dia.

As viagens são ótimas oportunidades para a família estar junta 24 horas do dia, todos os dias e sem muita pressão de horário.

Assim, a conexão e a intimidade ficarão cada vez mais fortes. E com as crianças emocionalmente saudáveis e preenchidas de amor, é possível que esses fatores reflitam no desempenho escolar. 

6- Orçamentos 

Quem nunca tentou acalmar o filho numa birra porque queria algo? É muito provável que isso aconteça em uma viagem, porque o tempo todo somos expostos a mais estímulos de comida, produtos e lazer. 

Uma boa ideia é dar para cada integrante da família um orçamento, valor diário que pode gastar. E esse é um ótimo momento para exercitar a administração do dinheiro.

Dessa forma, será mais fácil entenderem o momento certo de gastar cada quantia, o que aperfeiçoa o autocontrole e a tomada de decisão. 

Desafios e planejamento

Os desafios de viajar com criança realmente são imensos. No entanto, com planejamento e flexibilidade, é possível ser uma experiência enriquecedora. Confira as dicas finais:

  • Lembre-se de reunir todas as documentações, remédios e listas de objetos que não podem ser esquecidos. 
  • Considere as necessidades específicas dos seus filhos,
  • Procure, ao máximo, manter uma rotina parecida com a que se tem em casa
  • Planeje atividades divertidas.

Tenho certeza que vocês terão momentos memoráveis juntos! 

Escrito por

Flávia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.

Cinque Terre com crianças: como aproveitar a experiência

Estávamos passando uma temporada na Itália para resolver burocracias da cidadania e, em meio a tudo isso, resolvemos fazer a nossa última viagem juntas antes do irmão mais novo nascer. Viagem que acabou durando quase um mês. 

E em uma série diversificada de artigos sobre destinos italianos, vou fazer você acreditar que a Itália pode ser um destino maravilhoso de férias para você e sua família. Com a vantagem de as viagens serem uma ferramenta incrível para o aprendizado e desenvolvimento das nossas crianças. 

Lembrando que você pode deixar sua viagem com crianças mais tranquila com o uso do AirTag

O que são as Cinqueterre?

As Cinque Terre, patrimônio mundial da UNESCO, são conhecidas mundialmente por suas paisagens naturais. Nas quais as vilas centenárias se misturam com as paisagens do mar, na costa da Riviera italiana, formando uma arquitetura única.

Além de uma gastronomia deliciosa, com pratos típicos italianos. Se tornam um lugar perfeito para criar memórias inesquecíveis para toda família. 

vista de cima das cinqueterre
Foto de Kaspars Upmanis na Unsplash

 

1- Acomodação (La Spezia)

La Spezia foi nosso ponto de partida e de apoio para conhecer as Cinqueterre, além de termos escolhido nos acomodarmos nesse lugar para maior conforto.

Chegamos durante a noite e fomos passear pela cidade. Como naquela altura da viagem ainda estávamos com a família, pegamos uma acomodação próxima ao centro da cidade. 

No dia seguinte, fomos conhecer as famosas Cinqueterre, que são as cinco cidades localizadas na região da Ligúria, na Itália. Essas cidades são Monterosso al Mare, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore. 

2- Melhor época

A melhor época para visitar Cinqueterre dependerá da idade das crianças. No nosso caso, como era inverno, o foco da viagem foi conhecer os vilarejos que são super charmosos e têm muitas lojas e restaurantes.

Fizemos várias caminhadas e exploramos as cidades de uma forma bem tranquila, mas sempre adaptando às necessidades de Mia.  

Lembre-se de que, antes de viajar, verificar as condições climáticas e planejar as atividades de acordo. E para evitar conflitos e expectativas: adapte seus planos pessoais às necessidades das crianças.  

 

3- Mobilidade 

A distância entre La Spezia e a primeira das CinqueTerre, Manarola, de trem é de aproximadamente 10km. Se você decidir ir pela estrada é de 27,1km. Mas na nossa viagem fomos de trem que na nossa opinião é a forma mais econômica e rápida de fazer o trajeto de La Spezia até as Cinqueterre.

Neste mesmo trem, dá para ir parando e descendo em cada uma das cidades escolhidas e ir conhecendo e seguindo para a próxima, caso seja um passeio de um dia. O valor do trem para Cinque Terre varia de acordo com a época do ano e o tipo de passagem. 

Fomos em fevereiro, então pagamos para cada adulto €17 e Mia, como tinha 3 anos na época, não pagou a passagem. E uma passagem de trem simples entre duas cidades custa cerca de 3€.

O Cinque Terre Card, inclui transporte ilimitado de trem entre La Spezia e as cidades das Cinque Terre, além de acesso às trilhas do Parque Nacional Cinque Terre.

Lembre de comprar os tickets do com antecedência para evitar problemas.

criança dentro de um trem olhando para o lado
Mia aproveitando a viagem de trem. Veja que maravilha esse espaço para colocar o carrinho!

4- Conforto

Não podemos negar que as Cinque Terre são encantadoras, mas é sempre importante pensar em alguns aspectos para garantir o conforto na viagem. 

Como é um passeio que normalmente dura um dia inteiro, lembre de levar o carrinho (neste artigo, você consegue conferir nossa lista dos melhores carrinhos) alguns snacks, bebida e sempre que puder parar para um famoso gelato italiano. 

E, no específico vilarejo Monterosso Al Mare, existe um super playground, onde a criança pode brincar. Não fomos no vilarejo de Corniglia, porque após chegar de trem é necessário subir 365 degraus para chegar na cidade. 

menina no balanço em um parquinho
Mia brincando no playground de Monterosso Al Mare

5- Alimentação

Passamos o dia tomando gelato e comendo alguns snacks, mas paramos para uma refeição na Riomaggiore, no restaurante Il Porticciolo, onde pedimos uma pasta com frutos-do-mar, que custou 42€.

No restaurante, eles também servem ótimas opções para as crianças como pizzas, frutos-do-mar, saladas. E o preço varia conforme o tipo de prato e de ingredientes escolhidos. 

um spaghetti com camarão em um prato e uns talheres
A pasta escolhida por nós

Conclusão 

Com planejamento e preparação, este pode ser sim um destino inesquecível para toda família, onde suas crianças terão maravilhosas memórias na região litorânea da Itália.

Lembre-se de:

  • Escolher um bom ponto de acomodação e de planejar as atividades adequadas para as crianças segundo a idade delas. 
  • Ser flexível e procurar não criar altas expectativas também é importante quando se trata de viajar com crianças.
  • E, por fim, não se preocupe em fazer tudo perfeito.

Pois o que sua criança mais vai lembrar é de quem dividiu esses momentos especiais com ela e do quão presente e praticando a atenção plena você estava.

Buon Viaggio! 

Escrito por

Flávia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.

Barcelona em Família: Roteiro Cultural e Dicas para Viajar com Crianças

Conheça Barcelona em família através das obras mais incríveis de Gaudí. De La Sagrada Família ao Parque Güell, cada obra-prima oferece uma experiência visual e sensorial única do gênio Gaudí e da vibrante cultura catalã. Este itinerário especial de 3 dias é para toda a família, combinando arte, arquitetura e diversão em uma jornada inesquecível e cheia de benefícios para as crianças.

Neste post você vai ver

      • Quem foi Gaudí?

      • Roteiro de 3 dias em Barcelona com crianças.

      • Quatro pontos turisticos + 1 Bônus.

    Para quem não faz ideia, vamos começar pelo começo. Quem é Gaudí na fila do pão?

    Bom, ele é o cara da arquitetura catalã, como é conhecida a região de Barcelona e proximidades. Antoni Gaudí foi um arquiteto que ficou super famoso por conta de suas obras inovadoras, seu estilo único, que incorpora elementos surrealistas, formas orgânicas e influências da natureza em suas construções, que são tão incríveis que são tratadas como obras de arte. Suas obras mais famosas incluem a Catedral Sagrada Família e outras como vocês verão no nosso roteiro. Eu sou fã. E como ele trabalha com muitas formas e texturas não param de brotar novidades para as crianças

    Nosso roteiro de 3 dias conta com 4 pontos turisticos + 1 Bônus:

    Dia 01 A Catedral La Sagrada Família:

    Sugerimos que comece seu roteiro aqui, já se prepara e vai com tempo porque é de uma riqueza de detalhes sem fim. A Catedral é um Patrimônio Mundial da Unesco, uma obra-prima gótica e modernista inacabada, um ícone de Barcelona. Cada detalhe conta um trecho da bíblia. Reserve pelo menos 03h para fazer a visita e atender as demandas das crianças com calma. Depois da visita, almoce pelo entorno e leve as crianças no parquinho, no jardim em frente a Catedral.

    Sugerimos somente uma atração no primeiro dia, para que vocês possam fazer a visita e andar pela cidade com calma, apreciando a atmosfera dessa região de Barcelona.

    Os ingressos costumam esgotar rápido, compre com antecedência pela internet, aqui, sugerimos subir em uma das torres, escolhemos a Nativity (natividade), em função da vista, optamos por não ir com a nossa bebê por conta das escadas em espiral, então revezamos. Os ingressos custam a partir de 36€ por pessoa e tem horário marcado de entrada, crianças até 11 anos não pagam.

    Dia 02 Parque Güell:

    No dia seguinte, vá para o Parque Güell, um jardim lindo repleto de esculturas, terraços, vistas e estruturas de tirar o fôlego. As crianças vão amar explorar os coloridos mosaicos de cerâmica, as formas orgânicas, correr pelo jardim e pelas colunas que sustentam parte do terraço e relaxar (será? rs) nas vistas deslumbrantes de Barcelona. Ah, não esqueça da foto nas escadarias com o lagarto de Gaudi, as crianças vão se divertir. Vale super a pena levar um kit e fazer um picnic com os pequenos, mas tem um café no final do Parque. Separe 4h para a visita e um lanche. Leve brinquedos para as crianças.

    Os ingressos costumam esgotar rápido, compre com antecedência pela internet, custam a partir de 10€, crianças menores de 6 anos não pagam, e até 12 anos tem desconto. O Parque fica um pouco afastado dos outros pontos turísticos, reserve 1h para o deslocamento completo com calma, para ir de ônibus pegue o 24 na Praça da Catalunya, custa por volta de 2.55€ e pode pagar com o cartão de crédito por contato. 

     

    Para quem curte conhecer, tem o Bunker Del Carmel, do período da guerra civil espanhola, ali bem pertinho. A gente optou por não entrar, mas fomos ver o pôr do Sol bem do lado.

    Como o Parque Guell é grande e um pouco distante dos demais pontos turísticos, sugerimos apenas ele como atração principal. Mas dependendo do ritmo da sua família, vale seguir para La Rambla, visitar o mercado La Boqueria e andar pelas ruas.

    Dia 03 Casa Batlló e La Pedrera (Casa Milà):

    Casa Batlló

    Comece o dia 2 na Casa Batlló, o prédio mais incrível que eu já entrei na vida, a Olivia amou também. Não é à toa que Barcelona é uma das melhores cidades para se visitar quando o assunto é arquitetura. As crianças vão se maravilhar com a fachada ondulante e os detalhes surreais desta casa dos sonhos. é para tocar nas paredes, observar os efeitos da luz do dia dentro da casa, e cada detalhe. Tem a opção de visita guiada interativa, projetada para envolver os mais jovens com histórias e curiosidades sobre a arquitetura de Gaudí, veja a idade recomendada no site.

     

    Uma mulher com mochila e a filha correndo, em direção a janela, dentro da casa Batlò, em Barcelona.

    Os ingressos custam a partir de 25€ podem ser comprados na hora ou com antecedência aqui, menores de 12 anos não pagam e menores de 17 anos têm desconto. Ah! Costuma ter fila. A visita é muito legal, o áudio guide já resolve, cada cômodo é uma experiência diferente. Fica no bairro da Gracia, junto a La Pedrera e várias outras lojas de luxo, Louis Vuitton e Gucci.

    Vale muito a pena visitar a Casa de manhã e passar em frente no final da tarde, antes de ir para a sua hospedagem, pois o prédio fica todo iluminado com danças de luz e música ambiente, é surreal de lindo.

    A beleza é o brilho da verdade

    — ● Antoni Gaudí, Arquiteto modernista catalão.

    La Pedrera, Casa Milà

     

    Continue seu roteiro por Barcelona em família bem pertinho, em La Pedrera, também conhecida como Casa Milà. As crianças vão adorar explorar os terraços ondulantes, as chaminés esculpidas que recitam poemas e o museu interativo e experiências sensoriais para toda a família. Tem um Café no terraço com algumas programações a noite, dependendo do tamanho das suas crianças, vale a pena.

    Os ingressos custam a partir de 28€, você pode comprar na hora ou pelo site, crianças menores de 6 anos não pagam e até 17 anos tem desconto. 

    Bônus, Palau Güell:

    Caso você tenha tempo,

    Ótima opção para encaixar no seu roteiro, o Palau Güell, uma obra-prima do período inicial de Gaudí. Diferentes dos demais, este monumento possui estilo Art Nouveau, com muitos detalhes em ferro forjado.  

    Os ingressos são a partir de 12€, crianças menores de 10 anos não pagam e até aos 17 anos tem desconto. Você pode comprar com antecedência por aqui. O Palácio fica perto do Mercado La Boqueria, no bairro Raval.

    Barcelona é uma das cidades mais fascinantes do mundo, com sua visão inovadora e estilo inconfundível, Gaudí deixou um legado duradouro que continua a inspirar e encantar visitantes de todo o mundo. Não perca a oportunidade de explorar estas maravilhas arquitetônicas em sua próxima viagem!

    Artigo escrito por

    Rondy Cavulla

    Mãe da Maria Olívia, expatriada em Malta, Gestora, SEO e especialista em Museus e Património Cultural.