Viagem com propósito social em família: quando o propósito une

Karibu mostra como planeja viagem com propósito social em família que aproxima, toca e transforma!

Viajar em família sempre foi uma forma de criar memórias afetivas, mas, nos últimos anos, muitas famílias têm buscado algo além do turismo tradicional: experiências que combinem afeto, impacto positivo e conexão genuína com outras culturas. 

É em meio a esse movimento que surge, com cada vez mais força, a viagem com propósito social em família. Esse formato une voluntariado responsável, imersão cultural e momentos de convivência que realmente transformam pais e filhos.

A Karibu, referência em turismo de impacto com filhos, tem observado o interesse dos pais crescer exponencialmente, e por isso dedicou um tempo para conversar com o time MyBabyCare para orientar a todos que estão à procura de viver projetos que geram impacto social em viagens.

Viagem com propósito social em família: equipe Karibu compartilha experiências

Quais tipos de projetos sociais a Karibu oferece para quem busca uma viagem voluntária com crianças e adolescentes?

As famílias são muito bem-vindas em todas as nossas viagens. A experiência costuma ser transformadora tanto para as crianças quanto para os pais. 

Para os pequenos, é uma oportunidade de aprender na prática sobre outras culturas e realidades, ampliando a visão de mundo e criando memórias únicas ao lado da família. Para os pais, é a chance de gerar impacto positivo por meio do voluntariado em comunidades que realmente precisam, e viver isso junto aos filhos é inestimável.

Já recebemos famílias em nossos projetos na Amazônia (causa indígena), no Quênia (educação para crianças e adolescentes) e na Costa Rica (preservação de tartarugas marinhas).

Existe idade mínima para participar de viagens que fortalecem laços familiares por meio do voluntariado?

Não. Já tivemos crianças de 5 anos e adultos com mais de 60 anos. Todos são muito bem-vindos, e adoramos quando temos um grupo diverso porque isso enriquece ainda mais a viagem transformadora em família.

Como a Karibu garante segurança durante uma viagem transformadora em família?

Assim que o cliente se inscreve, criamos um grupo no WhatsApp com toda a equipe Karibu. Esse canal é usado para oferecer suporte completo antes, durante e depois da viagem. Temos equipes em diferentes países, o que garante atendimento 24/7.

Cerca de três semanas antes da viagem, realizamos uma capacitação online, em que abordamos voluntariado responsável, informações culturais e sociais, realidade local, atividades previstas, logística e todos os detalhes necessários para que o participante se sinta preparado e seguro.

Além disso, todas as nossas viagens em grupo contam com um coordenador Karibu em campo, disponível para acompanhar as atividades e auxiliar com qualquer situação que possa surgir.

 

três pessoas brancas, duas mulheres e uma criança, abraçam homem negro. Todos estão sorrindo. Eles aparecem em frente a um mural com cartazes e descrições
Família vive experiência transformadora

Como funciona a estrutura das acomodações para famílias em uma viagem voluntária com crianças?

As acomodações são simples, porém confortáveis e seguras. Prezamos pela imersão cultural, por isso buscamos hospedagens que estejam alinhadas com a realidade local. Para nós, não faria sentido, por exemplo, participar de um projeto no Quênia e ficar em um resort 5 estrelas, ou estar na Amazônia e se hospedar em um hotel de selva de luxo.

Dentro desse conceito, destinos como África do Sul e Costa Rica oferecem maior conforto.

Pais e filhos sempre ficam juntos no mesmo quarto, e podemos adaptar o cronograma quando necessário, entendendo que crianças podem ter rotinas e necessidades diferentes do restante do grupo.

Há monitores ou coordenadores especializados acompanhando as famílias nas viagens de impacto social em viagens com filhos?

Todas as nossas viagens que fortalecem laços familiares contam com um coordenador acompanhando todo o percurso. 

A equipe de coordenadores conta com as cofundadoras (Ana Alberine e Joana Gamillscheg) e mais três pessoas incríveis, que já viajaram conosco como voluntários e foram selecionadas cuidadosamente para serem coordenadores. 

Eles também passam por uma capacitação e estão preparados para guiar o grupo da melhor forma.

Como as atividades são pensadas para criar experiências educativas para crianças e adultos?

Nossas viagens combinam atividades sociais com momentos de imersão cultural. As ações sociais são definidas de acordo com diagnósticos e conversas prévias com as lideranças locais, garantindo que o trabalho atenda às necessidades reais da comunidade.

Também levamos em conta o perfil, habilidades e conhecimentos de cada voluntário para que todos contribuam da melhor forma.

As crianças geralmente se conectam com outras crianças, então buscamos inseri-las em atividades adequadas às suas idades. Na Amazônia, por exemplo, temos ações em escolas indígenas com alunos de 5 a 10 anos, uma troca muito rica quando há crianças no grupo de voluntários.

Na Costa Rica, as atividades de monitoramento de tartarugas acontecem em uma praia extensa (6 km). Quando necessário, há sempre um guia disponível para retornar com as crianças à base, enquanto o restante do grupo continua. 

Tudo é pensado para proporcionar experiências educativas para crianças e também para os adultos.

duas mulheres brancas de blusa azul e cinza e óculos aparecem sorrindo com crianças negras
Viagem que aproxima, toca e transforma

A Karibu oferece preparo antes da viagem para ajudar as famílias a entender o propósito social?

Sim. Cerca de três semanas antes dos pais e dos filhos viverem um voluntariado em família realizamos um treinamento online obrigatório, com duração aproximada de 1h30. 

Nesse encontro, falamos sobre o nosso “acordo com o voluntário”, alinhamos expectativas, esclarecemos dúvidas e apresentamos informações relevantes sobre o país, o projeto, a cultura local, as atividades previstas, itens essenciais para levar na mala e orientações pré-embarque.

Quais aprendizados os pais costumam relatar após uma viagem transformadora em família?

Ao longo dos últimos anos, tivemos diversas famílias vivendo experiências transformadoras conosco, e os relatos refletem muito do impacto que buscamos gerar. Os pais costumam destacar não apenas a beleza dos destinos ou o contato com outras culturas, mas principalmente a oportunidade de ver os filhos engajados em ações de impacto real.

Na Costa Rica, por exemplo, a Renata Baldanzi compartilhou como foi especial acompanhar o filho e o sobrinho no projeto de conservação de tartarugas marinhas. Segundo ela, além de estar perto das tartarugas baula e verde, foi emocionante presenciar “o profissionalismo, a dedicação e a paixão da equipe”, uma vivência que descreve como “única e inesquecível”.

No Quênia, a mãe Sharmila Costa resumiu a experiência como maravilhosa e transformadora, dizendo que “de gota em gota, vidas se transformam, principalmente a nossa”.

Na Amazônia, Marina Acioli contou que acompanhou à distância cada momento da viagem dos filhos e se emocionou com o quanto a vivência foi transformadora. E a Clarice Mendonça descreveu sua participação como uma experiência “para a vida inteira”, marcada pelo encontro com “pessoas de coração puro e acolhedoras”.

Esses relatos reforçam algo que vemos em todas as viagens: o impacto vai muito além do voluntariado. As famílias retornam mais unidas, as crianças ampliam horizontes, e todos voltam com a sensação genuína de terem vivido algo que transforma, tanto a comunidade acolhedora quanto quem participa.

familia formada por homem, criança e mulher aparecem sorrindo junto a familia formada por homem, duas mulheres e criança negra. Todos estão sorrindo
Transformação e experiências memoráveis para as famílias

É possível personalizar uma viagem voluntária com crianças de acordo com interesses da família?

Sim. Nesse caso, recomendamos as viagens individuais, em que a família escolhe a data e podemos montar um roteiro e um cronograma totalmente adaptados às suas necessidades e interesses.

Quais são os diferenciais da Karibu para famílias que desejam vivenciar voluntariado em família?

Na Karibu, valorizamos profundamente o voluntariado responsável. Acreditamos que preparar uma viagem voluntária com criança faz toda a diferença no impacto positivo, tanto para as comunidades quanto para as famílias.

Outro grande diferencial é o nosso atendimento humanizado. Temos uma equipe dedicada, sem respostas automáticas, preparada para acompanhar o cliente em todas as etapas. Por estarmos espalhados por diferentes países, oferecemos suporte contínuo, por mensagens, e-mail ou ligações, sempre que o cliente precisar.

mulher de regata azul e menina adolescente de regata branca, ambas de pele branca, aparecem sorrindo em ponte.
Experiência que une e transforma

Quando a viagem transforma mais do que o destino

Uma viagem com propósito social em família é ponto de virada na forma como pais e filhos se relacionam com o mundo e entre si. 

Ao participar de uma viagem voluntária com crianças, as famílias descobrem que o voluntariado não se trata apenas de ajudar comunidades, mas também sobre olhar para dentro, fortalecer laços e aprender juntos.

Cada momento de convivência, cada conversa com a comunidade, cada gesto de cuidado… tudo se transforma em bagagem emocional para todos.

 

Quer viver o melhor do turismo de impacto com filhos? Descubra como proporcionar experiências educativas para crianças com a Karibu. 

Viagens com propósito social

Karibu

Nosso propósito é promover transformações significativas em projetos sociais e comunidades em situação de vulnerabilidade pelo mundo. Conheça mais sobre o trabalho da Karibu

Logo do mybabycare, passarinho saindo do ninho.

Escrito pela equipe

My Baby Care

O Mybabycare é um portal, um espaço seguro para trocar experiências com pais, futuros pais e especialistas. Aqui, ninguém caminha sozinho.

Chegada do bebê: livro infantil para preparar o irmão mais velho

Sabe-se que receber um novo membro na família é um momento mágico — e também cheio de desafios, especialmente quando há um irmão mais velho à espera. Pensando no universo de descobertas, sentimentos e vínculos que se formam ainda durante a gestação, entrevistamos Natalia Bruneti, educadora e autora do delicado e encantador livro “O que se passa na barriga da mãe?”. 

Inspirada nas conversas espontâneas da sua filha com o irmão ainda por nascer, Natalia transformou momentos do cotidiano em uma história sensível e acessível, que convida famílias inteiras a refletirem sobre o amor entre irmãos, a chegada de um bebê e o poder do diálogo com os pequenos.

Nesta conversa, ela compartilha os bastidores da obra, sua vivência como mãe e educadora, e como a literatura pode ser uma poderosa aliada na construção de laços afetivos desde cedo.

Neste artigo você vai ver

  • O que a levou a escrever “O que se passa na barriga da mãe?”
  • Qual é o público-alvo do livro?
  • Que mensagens ou lições você gostaria que os leitores levassem da história?

  • Quais foram os maiores desafios a escrever o livro?
  • Conclusão.

 

O que a levou a escrever “O que se passa na barriga da mãe?” Existe uma história pessoal ou experiência que a motivou?

Quando estava grávida do meu segundo filho, a mana mais velha começou a ter muitas conversas com o mano que ainda estava na barriga. Desde o início, explicamos que a mãe tinha um bebê na barriga e que ela seria a irmã mais velha.

Ela passou a conversar bastante com a barriga, dizia que, quando contava histórias ou dava beijinhos, o mano dava cambalhotas de alegria. Quando adormecia perto da barriga, dizia que ele ficava muito sossegadinho.

Achei aquilo tão especial que comecei a anotar no celular tudo o que ela dizia, pensando: “Um dia, quando eu contar isso pra ela, vamos rir. Vai ser bonito relembrar”.

Em um desses momentos, depois de mais uma fala dela, resolvi juntar tudo num único documento. E aí percebi que poderia sair dali algo muito interessante.

Escrevi mais algumas coisas, arrisquei e enviei para a editora. Acabou se tornando uma história muito pessoal, dedicada aos meus dois filhos — e ao amor de irmãos que já existia desde a barriga.

Qual é o público-alvo do livro? Como você espera que crianças e adultos interajam com a obra?

O público-alvo principal são crianças pequenas, a partir de um ou dois anos, até por volta do primeiro ano escolar — a fase em que estão aprendendo a ler.

É um livro de leitura fácil, com muitas imagens, que ajuda as crianças a entenderem a história mesmo sem saberem ler ainda.

Mas é um livro que também encanta os irmãos mais velhos, que já sabem ler e podem contar a história aos mais novos. Então, acaba sendo para toda a família.

Tenho recebido muitos comentários de pais dizendo que o livro os ajudou a conversar sobre a chegada de um novo bebê.

A história ajuda a desmistificar o que o bebê está fazendo dentro da barriga da mãe, de forma leve e lúdica.

Inclusive, no lançamento, algumas mães comentaram: “Se eu contar essa história agora, minha filha vai achar que estou grávida!”. Então, sugeri que elas adaptassem o conteúdo para dizer: “Quando você estava na barriga da mamãe, eu fazia isso ou aquilo”. Mas é importante ter cuidado com esse tipo de adaptação para não confundir a criança.


Como você escolheu abordar temas como a gestação e o desenvolvimento fetal de forma acessível às crianças?

Foi uma escolha muito pessoal. A relação bonita que se formou entre os meus filhos ainda durante a gestação merecia ser registrada.

Como educadora, percebo que esse ainda é um tema pouco explorado na literatura infantil. Às vezes, os pais pedem nossa ajuda para falar sobre gravidez com os filhos. E é maravilhoso abordar isso de maneira leve, que estimule a imaginação.

O livro convida à conversa. Crianças pequenas têm uma imaginação muito rica. Quando começamos a perguntar “O que será que acontece dentro da barriga da mamãe?”, estamos puxando esse fio da curiosidade e ajudando-as a construir essa conexão com o novo irmão ou irmã.

Isso pode tornar a chegada do bebê mais leve, especialmente para os irmãos mais velhos que, às vezes, enfrentam esse momento com dificuldades.

Para saber mais sobre os benefícios da leitura para as crianças, leia nosso artigo “Leitura na educação infantil. Como incentivar meu filho?“.

Uma menina, com delicadeza, coloca a mão na barriga da sua mãe, que está grávida. As duas têm tranças no cabelo e vestem roupas de cores claras.
Image by Freepik

 

Como foi sua colaboração com o ilustrador? Como as imagens complementam a narrativa?

Tanto eu quanto o Paulo, o ilustrador, tínhamos o mesmo objetivo: que as ilustrações falassem por si. Embora o livro tenha texto, queríamos que as crianças que ainda não sabem ler fossem capazes de acompanhar e contar a história apenas pelas imagens.

Pelo feedback que recebemos, conseguimos isso. É muito bonito ver crianças folheando o livro, contando a história do jeitinho delas.

Algumas repetem exatamente o que está escrito, outras recriam tudo com base no que veem, falando na primeira pessoa. Isso mostra que conseguimos criar algo que realmente se comunica com os pequenos.


Que mensagens ou lições você gostaria que os leitores levassem da história?

Para as crianças, meu desejo é que o livro ajude a tornar a chegada de um irmão um pouco mais leve. Que elas consigam ver o bebê não como uma ameaça ou invasão de espaço, mas como alguém com quem já podem brincar e interagir, mesmo antes de nascer.

Para os adultos, espero que a leitura se transforme em momentos de conversa e reflexão com os filhos. Que não seja só uma história contada antes de dormir, mas uma oportunidade para lembrar, mostrar fotos, conversar sobre a gestação, relembrar como foi a experiência com o filho mais velho.

E, acima de tudo, que os adultos estejam atentos aos sentimentos da criança que vai se tornar irmão ou irmã mais velha. Muitas vezes, as birras são sinais de que algo está sendo sentido e precisa ser acolhido — e não apenas repreendido.

Precisamos olhar com mais atenção e empatia para o que os filhos estão nos dizendo.

Como tem sido a recepção do livro até agora? Algum feedback interessante?

A recepção tem sido muito positiva. Tenho ouvido relatos lindos de mães que compraram o livro durante a gestação e disseram que ele ajudou muito o irmão mais velho a entender e interagir com o bebê que continua na barriga.

Recebo também muitos convites de escolas para contar a história e desenvolver atividades com as crianças. Algumas turmas até fizeram projetos inspirados no livro! É emocionante ver como as crianças interpretam a história e se identificam com ela. Muitas contam como se fosse sobre elas: “Quando eu estava na barriga da mamãe, eu fazia o pino!”

Isso mostra como as ilustrações e a narrativa realmente funcionam e despertam algo nelas.


Quais foram os maiores desafios ao escrever este livro?

O maior desafio foi o timing. Escrevi o livro durante a minha segunda gravidez, e o processo com a editora foi tranquilo — sempre muito atenciosos.

Quando as ilustrações estavam quase prontas, o Pedro, meu bebê, estava prestes a nascer. Eu sabia que, com a chegada dele, não conseguiria estar 100% dedicada ao projeto. Então, conversei com a editora e decidimos adiar o lançamento. Minha prioridade naquele momento era o meu filho.

Foi um desafio conciliar os dois “nascimentos” — o do Pedro e o do livro — mas conseguimos encontrar o equilíbrio certo.


Você pretende continuar escrevendo sobre temas relacionados à infância ou maternidade?

Sim, tenho planos de continuar escrevendo. Já tenho algumas ideias, mas quero viver intensamente esse “terceiro filho”, que é o livro, antes de dar início ao próximo projeto.

Como educadora, esse desejo de escrever está muito presente. Algumas ideias envolvem maternidade, sim, mas outras são sobre temas que vejo como importantes no cotidiano das crianças — assuntos que faltam às vezes nos livros e que enfrentamos em sala de aula.

Quero continuar escrevendo livros infantis que façam sentido e ajudem famílias e educadores.

Leia mais sobre a maternidade em nosso artigo “Dia da mãe: 23 frases inspiradoras e o que a ciência nos diz sobre ser mãe.”


Você sugere alguma atividade ou conversa para pais fazerem com as crianças após a leitura?

Sim! Durante a história, faço várias perguntas justamente para provocar a conversa. Não é uma história com “era uma vez” e “fim”. É uma história que quer gerar diálogo.

Vivemos em um ritmo acelerado, e às vezes os pais não têm tempo de parar para conversar com os filhos. Espero que o livro ajude nisso.

Além da conversa, sugiro atividades mais lúdicas. Por exemplo: o bebê está enroladinho como um caracol — será que conseguimos ficar assim também? Ele pula como um canguru — e vocês, conseguem pular assim?

As crianças amam esses momentos! Gosto também de sugerir que elas desenhem a mãe, a barriga e o que acham que está lá dentro. Os resultados são sempre divertidos e comoventes.

Que conselhos você daria a outros escritores que querem abordar temas delicados para crianças?

O meu conselho é: arrisquem-se! Se você sente esse desejo, é porque há algo aí dentro que precisa ser expresso.

Demorei para dar esse primeiro passo, porque ainda não tinha encontrado a história certa. Quando ela veio, veio com força.

Então, meu incentivo é: acredite na sua ideia. Dê o primeiro passo. Escreva, revise, envie. Vale muito a pena.

Conclusão

Encerramos essa conversa com o coração aquecido e a certeza de que gestar um filho vai muito além do que se passa no corpo — é também sobre o que se passa no coração de toda a família. Natalia nos presenteia não só com uma história encantadora, mas com uma forma generosa de acolher as emoções dos pequenos diante das transformações que a chegada de um novo irmão provoca.

O que se passa na barriga da mãe?” é mais do que um livro: é um convite à escuta, ao afeto e à construção de vínculos que começam antes mesmo do nascimento. Que mais famílias possam se reconhecer nas páginas dessa história e encontrar nela uma ponte para o amor, o diálogo e a ternura nos momentos de mudança. Saiba mais aqui.

Confira mais dicas sobre o assunto na entrevista “Leitura na Infância e Adolescência: Como Estimular“.

Educadora e escritora

Natália Brunetti

Escritora paulista que mora em Lisboa desde 2002. Ela é mulher, mãe e educadora de infância, profissões que se encaixam perfeitamente e a tornam a mulher que é hoje, sempre aprendendo e crescendo. Natália é apaixonada por livros infantis, começou a se dedicar mais a essa área quando iniciou a carreira como educadora. Ela acredita que os livros são ferramentas essenciais no seu dia a dia com as crianças. Saiba mai em @educadora_nataliab

 
Uma selfie alegre de uma mulher negra e com cabelo trançado com uma blusa laranja e uma menina negra sorridente de cabelos cacheados. Ao fundo, um ambiente movimentado e desfocado.

Escrito por

Gabriela Sucupira

Redatora bilíngue de língua inglesa, Especialista em Marketing pela USP/Esalq e bacharel em Letras pela UFRJ. Gabriela é carioca, Mãe da Rebeca, que atua como Consultora Textual e Personal Branding para o Linkedin.

Diversão ao ar livre é essencial para famílias? Descubra os Trampolins Zupapa!

Quer seu filho se divertindo ao ar livre? Descubra os Trampolins Zupapa!

[data_atual]

COMPARTILHE

imagem de um trampolim, cama elastica.

A diversão ao ar livre, como brincar na cama elástica, ou trampolins como também é conhecido, tem se tornado cada vez mais essencial e importante para as famílias, especialmente em um mundo onde o tempo diante das telas está em constante crescimento. Estudos mostram que passar tempo ao ar livre não apenas melhora a saúde física, mas também promove bem-estar emocional e conexões mais fortes entre os membros da família, além de criar boas memórias afetivas. 

Neste post você vai ver

Sabe-se que atividades como pular na cama elástica, trampolins proporcionam uma experiência interativa e envolvente, que estimula o corpo e a mente.

Com um grande sucesso nos Estados Unidos, os trampolins Zupapa oferecem a combinação perfeita entre segurança, diversão e fortalecimento de laços familiares. Projetados para atender a todas as idades, esses trampolins são a solução ideal para transformar qualquer quintal em um espaço de lazer completo e seguro.

Descubra agora tudo sobre as camas elásticas / trampolins Zupapa e saiba por que eles são a escolha perfeita para garantir momentos inesquecíveis ao ar livre!

 

Benefícios da diversão ao ar livre para famílias

Saúde Física

Atividades ao ar livre são essenciais para combater o sedentarismo, principalmente entre crianças e jovens. Pular em trampolins é uma excelente forma de exercício, que ajuda no desenvolvimento motor, fortalecimento muscular e melhora da coordenação. Além disso, é uma atividade que pode ser aproveitada por pessoas de todas as idades.

Saúde Mental

Passar tempo ao ar livre também traz enormes benefícios para a saúde mental. A diversão em um trampolim ajuda a reduzir o estresse, melhorar o humor e estimular a criatividade, criando momentos de felicidade e descontração para toda a família.

Fortalecimento de Laços Familiares

Brincadeiras em família promovem interação e conexão emocional. Com um trampolim Zupapa no quintal, é possível criar memórias inesquecíveis, reunindo pais, filhos e até mesmo amigos em momentos de pura diversão.

Veja mais dicas para equilibrar o uso de telas e as atividades ao ar livre.

Por que escolher os Trampolins Zupapa?

Os trampolins da Zupapa possuem diversos modelos, mas eles possuem muitas características em comum, como:

  • Certificação de segurança e design sem lacunas
  • Pernas inclinadas para fora e design de touchdown de área total
  • Quantidade dupla e postes de rede curvos
  • Mais molas para saltos maiores
  • Materiais de alta qualidade para máxima segurança
  • Garantia de 10 anos para a estrutura, 2 anos para o tapete de salto e almofada de segurança e rede de proteção e molas, e substituição gratuita para outras peças.

Veja outras características com maiores detalhes sobre os trampolins:

Qualidade e Segurança

Os trampolins Zupapa são fabricados com materiais de alta qualidade e possuem certificações de segurança rigorosas. Cada trampolim é projetado para garantir estabilidade e durabilidade, minimizando o risco de acidentes.

Detalhes de segurança do trampolim, cama elastica.
1800LBS Double Frames Trampoline

Certificação de segurança e design sem lacunas

Os trampolins Zupapa são testados para exceder todos os padrões ASTM e TUV. O design sem lacunas da atualização em 2022, reduz os riscos de prender as mãos ou pés, pois o tapete de salto e a capa da mola são muito bem costurados e estruturados. Todas as molas são cobertas com uma almofada grossa e durável, enquanto a área de salto foi ampliada para uma maior diversão.

Tecnologia de galvanização por imersão a quente e estrutura resistente

A mais recente tecnologia de galvanização por imersão a quente garante que a estrutura seja antiferrugem, estável e durável. 

O design exclusivo com duas juntas de aço e pernas em forma de W fornece uma base sólida para todo o trampolim, suportando uma capacidade de peso de até 192 kg (modelos de 3,65 m a 4,88 m) ou 170 kg (modelos de 2,44 m a 3,05 m). Estacas de vento acompanham o produto para mantê-lo estável até mesmo em tempestades.

Reputação

Com mais de 150.000 clientes satisfeitos e avaliações positivas, a Zupapa é reconhecida como líder no mercado de trampolins nos Estados Unidos. Essa confiança se reflete na satisfação dos usuários, que recomendam os produtos pela sua qualidade e eficiência.

Versatilidade

Os trampolins Zupapa são projetados para atender a diferentes faixas etárias, sendo ideais para crianças, jovens e adultos. Isso os torna uma opção perfeita para reunir a família inteira em uma única atividade de lazer.

Trampolim, cama eslastica com dez crianças de idades diferentes sentadas.
1800LBS Double Frames Trampoline

Mais molas e salto impressionante

Contando com 12 molas adicionais, os trampolins Zupapa proporcionam um salto mais dinâmico e divertido. As molas galvanizadas resistentes à ferrugem oferecem durabilidade e alto desempenho.

Materiais de alta qualidade para segurança máxima

O tapete de salto anti-UV, feito de material PP, oferece mais capacidade de peso. A rede de proteção em PE ambiental garante segurança absoluta, enquanto os postes acolchoados com espuma protegem as crianças de possíveis impactos.

Pólos de rede muito mais longos

Os pólos estendidos até o solo tornam a estrutura da rede mais estável e segura. Tubos de estrutura de 1,5 mm de espessura garantem maior resistência em comparação com os modelos comuns do mercado.

Estrutura de quadro de travamento automático

Este design exclusivo dispensa o uso de parafusos, tornando o trampolim mais estável, durável e fácil de montar.

Como os Trampolins Zupapa transformam o lazer ao ar livre?

Com um trampolim Zupapa, você irá transformar o quintal da sua casa em um verdadeiro parque de diversões para as crianças. Além de promover saúde e bem-estar, os trampolins da marca proporcionam momentos inesquecíveis, reforçando laços familiares e criando um ambiente de harmonia e alegria.

Seja para uma tarde de brincadeiras ou para momentos de descontração após um longo dia, os trampolins Zupapa são a escolha ideal para unir diversão e segurança.

A diversão ao ar livre é fundamental para a qualidade de vida das famílias. Com os trampolins Zupapa, você pode unir todos os benefícios dessa atividade a um produto seguro, confiável e divertido. Não perca a oportunidade de transformar o seu quintal em um espaço de lazer para toda a família!

Transforme o quintal da sua casa em um espaço de diversão para toda a família! Descubra os trampolins Zupapa e aproveite momentos únicos ao ar livre. Compre agora no site oficial da Zupapa!

Classificação e Nota Final

Os trampolins Zupapa são uma excelente escolha para quem busca um produto seguro para as crianças, confiável e de alta qualidade. Eles proporcionam diversão, saúde e momentos inesquecíveis ao ar livre, sendo uma ótima opção para famílias que desejam transformar o quintal em um espaço de lazer.

Reprodução assistida: desmistificando os mitos e celebrando o amor

A família Luna Dantas é constituída pelo casal Patrícia e Lili e pelos filhos gêmeos João e Joaquim, de 5 anos. Casadas desde 2017, partilham as preocupações e encaram o dia-a-dia da mesma forma que qualquer casal heterosexual. 

Confira uma entrevista com Patrícia Luna, que falou um pouco sobre reprodução assistida, doação de esperma, preconceito e muito mais.

1- Quais são os riscos e benefícios associados à reprodução assistida? E quais as opções disponíveis? 

A reprodução assistida veio para auxiliar muitas pessoas a realizarem o sonho de exercer sua parentalidade. Os riscos, em nosso caso, são baixíssimo e estão relacionados ao procedimento em si (infecções, perfurações de órgãos próximos e etc). Já os benefícios são inúmeros, a reprodução assistida oportuniza muitas pessoas a realizarem seu sonho de serem pais ou mães. Basicamente as opções são: FIV (fertilização in vitro) e a Inseminação Artificial. 

2- Como é possível escolher um doador de esperma ou óvulos?

Atualmente existem inúmeros bancos de doação, as regras vão variar de acordo com a localidade do banco e as regras deste país. Em nosso caso, escolhemos o sémen numa lista enviada pelo banco onde tinha todas as características físicas do doador, bem como histórico familiar e doenças e hobbys.

3- Como lidar com o estigma ou preconceito contra famílias homoparentais?

Procuramos natualizar ao máximo, entendemos que dentro de uma bolha de famíia parental existem várias camadas e dentro destas camadas os preconceitos vão variar.

A verdade é que estruturalmente o preconceiro existe sim, sendo que velado em muitas situações , enteder as situaçoes e estar atenta aos nossos e as famílias como a nossa ajuda bastante a lidar com todo tipo de preconceito.

4- Quais são as opções de adoção disponíveis para casais de mulheres?

A pergunta anterior fala sobre estigma e uma das coisas que falo é sobre entender estes estigmas, um deles é esse, achar que um casal homoafetivo só pode exercer sua parentalidade por adoção. Adoção é uma das opções dentro de muitas outras, em nosso caso não foi a primeira opção e por isso não vou saber quais as opções de doações disponíveis. Tentamos a FIV e tivemos sucesso.

5- Como preparar a família e amigos para a chegada do filho?

Acredito que não precisamos preparar família e amigos e me pergunto se um casal hetero precisa preparar família e amigos. Já são muitas questões entre o casal que precisam ser tratadas para termos que preparar amigos e família. 

Na foto duas mães com dois filhos meninos em comemoração
Família reunida (arquivo pessoal)

6- Como preparar a criança para lidar com perguntas ou comentários sobre sua família?

Naturalizando o máximo possível, entendendo que são crianças e não ativistas do movimento LGBTQIA+ e estando atentos aos sinais do dia dia.

7- Quais são os direitos legais das mães não biológicas em caso de separação ou divórcio?

Não existe mãe não biológica. Existe mãe. São duas mulheres casadas legalmente que tiveram filhos legalmente, a certidão de nascimento sai com nome de duas mães, não indica que teve participação genética do processo. Inclusive, uma das opções de uma mulher ser mãe, é com doação de óvulo de uma outra mulher. Pontanto, é extremamente importante dismitificar essa nomemclatura de “mãe biológica”, são mães, com direitos e deveres iguais. No caso de uma separação, acontece exatamente igual a todo outro casal.

8- Como encontrar apoio e recursos para famílias homoparentais em nossa comunidade?

Na sociedade como um todo, buscando seus semelhantes, amigos, encontros de familias LGBTQIA+, escolas e instituições que pensem em inclusão. 

9- Como ser reconhecidas como mães legais da criança?

Indo no cartório, munidas das documentações das mães, a declaração de Nascido Vivo e um documento da clínica comprovando que o bebê foi decorrente de um processo de clínica de reprodução assistida. A diferença é que pra um casal  homoafetivo tem que comprovar união estável ou casamento civil para registro em nome de ambos, diferentemente de um homem e mulher. A certidão de nascimento sai na mesma hora. 

10- Quais são os direitos e benefícios legais disponíveis para famílias homoparentais?

Se você registrou o filho em nome do casal, todos os direitos legais são garantidos, assim como filhos de homens e mulheres.

 

Artigo escrito por

Flavia Oliveira

Jornalista e Relações Públicas, formada em Mediadora de Conflitos, pelo Instituto Federal de Brasília, através da Tertúlia Literária Dialógica. Mãe de dois: Mia e Andrea, vivendo em Malta e sempre com uma passagem para o próximo destino a ser descoberto.